Capitulo 2 - 4ª Parte
Ao entrar na sala ele viu algumas cadeiras caídas perto dos espaços
entre as pequenas pacas que faziam a divisão dos pequenos escritórios. Ele
andou pelo corredor apontando sua arma sempre à frente, mas no lugar parecia
não ter ninguém por perto.
No final do corredor havia um bebedouro bem no centro mais algo a
direita que parecia se mais um corredor. Mário seguiu até o final do corredor
sem que nada de estranho acontecesse. Ao chegar ao fim do corredor ele ficou
parado na curva, encostado na parede, para que pudesse olhar para seja lá o que
fosse ou estivesse logo além, porém não encontrou nada e prosseguiu. Era outro
corredor porem agora tinha um fim, e no fim havia uma porta que pela indicação
seria a sala do responsável por aquele lugar.
Sem pensar duas vezes, Mário resolve ir direto até a ultima sala, mas
com um enorme cuidado esperando que qualquer coisa o esperasse em alguma das
outras três portas que havia antes do fim do corredor. Uma das portas que
ficava isolada das outras apenas numa parede parecia ser a porta da sala de
controle ou algo do tipo. As outras duas portar que ficavam
bem próximas pareciam ser uma sala de reuniões e a sala de algum
outro funcionário que estava numa hierarquia abaixo do chefe da
subestação de energia.
Ele bateu na porta do fim do corredor, porem nada acontecera. Então
resolveu abri-la lentamente. Mas nada o esperava do outro lado além de uma mesa
repleta de papeis espalhados. Então resolveu checar os papeis em busca de
alguma pista sobre onde estavam os funcionários daquele lugar. Olhou vários
papeis porem nada, até que um estranho barulho vem pelo corredor, aparentemente
da porta que ficava isolada das outras.
Chegou à porta isolada que estava fechada. Ele abriu a porta devagar e
entrou no lugar. Era uma sala grande e repleta de enormes equipamentos de
controle e monitoramento da energia elétrica que abastecia toda a
cidade. E bem no fundo da sala, caído no chão, estava um homem com uniforme de
segurança e com algum ferimento na barriga onde ele forçava com sua mão esquerda
para conter o sangramento.
— Ei, você tá legal? — Mário perguntou ao homem que
estava imóvel e não respondeu a pergunta.
Mário foi se aproximando lentamente do homem com receio de que ele
estivesse nas mesmas condições que estava Paulo, aquele que ele havia matado
momentos antes de chegar à subestação. O homem permanecia imóvel mesmo quando
Mário parou em sua frente com uma arma apontada sobre sua cabeça. Mário viu que
o homem não apresentava nenhuma ameaça aparente e resolveu
se abaixar ao seu lado.
Ele levantou a cabeça do homem, o que fez com que ele abrisse os olhos e
virassem para Mário.
— O que foi que ouve? Qual é o seu nome? — Perguntou ao
homem que parecia lutar para respirar.
— Jorge!...Eles vieram...não...morriam...morderam
todos...não...pude...fazer...nada — Respondeu o homem com uma enorme
dificuldade para falar devido ao seu ferimento.
Até que mais um barulho veio, porem agora parecia ter sido do lado de
fora do escritório. Os dois olharam para a porta e Mário se levantou.
— Eu vou ver o que foi isso e volto logo. Fique firme. — Disse
Mário ao pegar uma pistola e entregar a Jorge.
— Cuidado!...não deixe que...eles...te mordam sussurrou — Jorge
ao pegar a arma na mão de Mário.
Mário acenou com a cabeça e saiu em direção a porta carregando sua arma.
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