quinta-feira, 6 de outubro de 2011

O Apocalipse Zumbi - Post 9

 Capitulo 2 - 4ª Parte

Ao entrar na sala ele viu algumas cadeiras caídas perto dos espaços entre as pequenas pacas que faziam a divisão dos pequenos escritórios. Ele andou pelo corredor apontando sua arma sempre à frente, mas no lugar parecia não ter ninguém por perto.
No final do corredor havia um bebedouro bem no centro mais algo a direita que parecia se mais um corredor. Mário seguiu até o final do corredor sem que nada de estranho acontecesse. Ao chegar ao fim do corredor ele ficou parado na curva, encostado na parede, para que pudesse olhar para seja lá o que fosse ou estivesse logo além, porém não encontrou nada e prosseguiu. Era outro corredor porem agora tinha um fim, e no fim havia uma porta que pela indicação seria a sala do responsável por aquele lugar.
Sem pensar duas vezes, Mário resolve ir direto até a ultima sala, mas com um enorme cuidado esperando que qualquer coisa o esperasse em alguma das outras três portas que havia antes do fim do corredor. Uma das portas que ficava isolada das outras apenas numa parede parecia ser a porta da sala de controle ou algo do tipo. As outras duas portar que ficavam bem próximas pareciam ser uma sala de reuniões e a sala de algum outro funcionário que estava numa hierarquia abaixo do chefe da subestação de energia.
Ele bateu na porta do fim do corredor, porem nada acontecera. Então resolveu abri-la lentamente. Mas nada o esperava do outro lado além de uma mesa repleta de papeis espalhados. Então resolveu checar os papeis em busca de alguma pista sobre onde estavam os funcionários daquele lugar. Olhou vários papeis porem nada, até que um estranho barulho vem pelo corredor, aparentemente da porta que ficava isolada das outras.
Chegou à porta isolada que estava fechada. Ele abriu a porta devagar e entrou no lugar. Era uma sala grande e repleta de enormes equipamentos de controle e monitoramento da energia elétrica que abastecia toda a cidade. E bem no fundo da sala, caído no chão, estava um homem com uniforme de segurança e com algum ferimento na barriga onde ele forçava com sua mão esquerda para conter o sangramento.
— Ei, você tá legal? — Mário perguntou ao homem que estava imóvel e não respondeu a pergunta.
Mário foi se aproximando lentamente do homem com receio de que ele estivesse nas mesmas condições que estava Paulo, aquele que ele havia matado momentos antes de chegar à subestação. O homem permanecia imóvel mesmo quando Mário parou em sua frente com uma arma apontada sobre sua cabeça. Mário viu que o homem não apresentava nenhuma ameaça aparente e resolveu se abaixar ao seu lado.
Ele levantou a cabeça do homem, o que fez com que ele abrisse os olhos e virassem para Mário.
— O que foi que ouve? Qual é o seu nome? — Perguntou ao homem que parecia lutar para respirar.
— Jorge!...Eles vieram...não...morriam...morderam todos...não...pude...fazer...nada — Respondeu o homem com uma enorme dificuldade para falar devido ao seu ferimento.
Até que mais um barulho veio, porem agora parecia ter sido do lado de fora do escritório. Os dois olharam para a porta e Mário se levantou.
— Eu vou ver o que foi isso e volto logo. Fique firme. — Disse Mário ao pegar uma pistola e entregar a Jorge.
— Cuidado!...não deixe que...eles...te mordam sussurrou — Jorge ao pegar a arma na mão de Mário.
Mário acenou com a cabeça e saiu em direção a porta carregando sua arma.

Nenhum comentário :

Postar um comentário