tag:blogger.com,1999:blog-5779476155043419592024-03-13T23:05:36.205-03:00O Fantástico Mundo de Pedro da LuzO Fantástico Mundo de Pedro da LuzAnonymoushttp://www.blogger.com/profile/04692307825811316756noreply@blogger.comBlogger53125tag:blogger.com,1999:blog-577947615504341959.post-70121566921230555282015-07-21T08:05:00.004-03:002015-07-28T02:59:44.751-03:00Até mais e valeu pelos peixesÉ notável como andei negligente com a manutenção desde blog nos últimos tempos. Deixei de lado desde as publicações dos pequenos periódicos como também a continuação da história que deu vida ao blog.<br />
Inicialmente eu deixei de lado a continuação do apocalipse zumbi por discordâncias criativas entre o meu eu da data de criação da história e o meu eu de um ano depois. Por conta dessas discordâncias foi definido que a história seria arquivada para ser reescrita e continuada num futuro incerto.<br />
No meio tempo, entre uma e outra discordância criativa criativa comigo mesmo, foram surgindo diversas outras histórias. Algumas breves, outras nem tanto.<br />
<br />
Uma história que deveria ser citada seria a série de contos intitulada como "<a href="http://ofampz.blogspot.com.br/p/a-vida-de-jonas-jonas.html" target="_blank">Kendria</a>". Série que teve uma página publicada neste site durante anos e poucos textos foram publicados aqui. Muitos outros foram idealizados, alguns menos tiveram um desenvolvimento futuro, e menos ainda foram publicados. A série "<a href="http://ofampz.blogspot.com.br/p/a-vida-de-jonas-jonas.html" target="_blank">Kendria</a>" posteriormente se fundiu com um projeto chamado "A Vida de Jonas". Este projeto já havia sido idealizado nos primórdios do blog enquanto ainda escrevia sobre o apocalipse zumbi, mas levou bastante tempo até que me decidisse por colocá-lo no papel.<br />
Um processo demorado se deu início desde a idealização do que seria "A Vida de Jonas" até a publicação do primeiro primeiro ensaio sobre as ideias que tinha para o projeto. Este ensaio foi publicado sob o nome de "<a href="https://www.blogger.com/"><span id="goog_985713344"></span>A Estrada Temperamental</a>". Depois disso foi idealizado um outro ensaio chamado "<a href="http://ofampz.blogspot.com.br/2014/03/buraco-do-amendoim.html" target="_blank">O Buraco do Amendoim</a>" que nunca foi publicado e provavelmente nunca será <strike>mentira </strike>pois nunca terminei de escrever.<br />
<br />
Tempo se passou e a decepção com "<a href="http://ofampz.blogspot.com.br/2014/03/buraco-do-amendoim.html" target="_blank">O Buraco do Amendoim</a>" me fez deixar o projeto que agora se chamava "A Viagem de Jonas Jonas" de lado pra focar em outras ideias. Aí que um belo dia, enquanto conversava com uma amiga, resolvi escrever sobre uma personagem secundária que havia criado para acompanhar Jonas em sua viagem. O projeto teve o seu primeiro ensaio imediatamente publicado aqui sob o nome de "<a href="http://ofampz.blogspot.com.br/2013/11/depoisdahora001.html" target="_blank">Depois da Hora</a>". A ideia era descrever sobre uma jovem chamada Ana e sua passagem pela morte. Esta seria uma espécie de introdução (ou prólogo) para uma história maior a ser desenvolvida junto com o projeto "A Viagem de Jonas Jonas".<br />
<br />
A coisa ficou por aí. Não houve muita movimentação por minha parte aqui no blog para explicar sobre essas coisas ou o que poderia vir no futuro.<br />
Em fevereiro deste ano (2015) eu estava de férias e resolvi me desafiar a escrever em um mês um primeiro rascunho do projeto em forma de livro que agora se chamava "A Viagem de Jonas" (com um 'Jonas' a menos). Eu havia me esquecido que só tinha mais duas semanas de férias quando tive essa ideia então obviamente não terminei o rascunho do livro em um mês. Diria que no máximo tinha uns 20% completo e a coisa ficou por aí nos meses que se seguiram.<br />
<br />
Foi uma soma de procrastinação com falta de tempo que acabei deixando este e qualquer outro projeto de lado.<br />
Mas apesar de tudo, teve o lado bom disso que foram os spin-offs que vieram (estão por vir) a partir deste projeto e um melhor desenvolvimento da ideia de um projeto que surgiu lá nos primórdios do blog que se chamava "<a href="http://ofampz.blogspot.com.br/p/a-vida-de-jonas-jonas.html" target="_blank">Kendria</a>". Não só foi melhor desenvolvido como deu origem ao seu projeto irmão chamado "Andria".<br />
<br />
Para explicar melhor essa confusão toda vou resumir brevemente. Kendria e Andria são dois continentes numa terra fictícia onde a maior parte das histórias que eu publicaria no blog seriam ambientadas. Os contos publicados em Kendria teriam um tom mais pra fantasia clássica quase medieval enquanto os contos publicados em Andria seriam de ficção/suspense com um tom mais steampunk.<br />
Então eu estava pronto pra publicar o meu primeiro conto oficial sob essa nova perspectiva quando me surgiu a ideia de renovar praticamente tudo a respeito do blog. Desde o formato até o tipo de publicação. Passei um tempo trabalhando num novo blog, num novo domínio, num novo sistema, com um mesmo mas novo nome e um novo logo.<br />
<br />
E finalmente posso dizer que o <a href="http://offpedal.com.br/" target="_blank">novo blog</a> está pronto.<br />
<br />
A partir de agora não receberá mais atualizações e novas publicações virão no <a href="http://offpedal.com.br/" target="_blank">novo blog</a>. Coisas novas estão por vir, coisas que nem mesmo eu sei ao certo. Por isso, se quiser ficar por dentro e acompanhar essa bagunça acesse <a href="http://offpedal.com.br/">offpedal.com.br</a><br />
<br />
Aguarde para nova informações por lá e pelo <a href="https://twitter.com/OFantasticoM" target="_blank">Twitter</a>.<br />
<br />
<a href="http://offpedal.com.br/">offpedal.com.br</a>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/04692307825811316756noreply@blogger.com0Rio de Janeiro - RJ, Brasil-22.9068467 -43.172896499999979-23.3748742 -43.818343499999976 -22.438819199999998 -42.527449499999982tag:blogger.com,1999:blog-577947615504341959.post-49478221847326314202014-10-20T03:07:00.000-02:002014-10-20T03:07:23.130-02:00De volta a ativa<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;"> Resolvi repostar meus textos antigos, os primeiros por dois motivos. O primeiro é pra que eles não se percam no esquecimento como sempre acontece e segundo para que eu mesmo veja meu próprio desenvolvimento.</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;"> Sei que esse blog anda meio parado nos últimos dois anos mas venho por meio desta republicação dizer que, como havia prometido antes, voltei a escrever a sério depois da copa (na verdade foi nos últimos dias) e comecei um novo velho projeto que é escrever meu primeiro livro. A história não é mais aquela velha do apocalipse zumbi (história que em breve, não muito em breve será recontada). Essa nova história que eu vou contar na forma de um livro surgiu de uma série de contos que tentava escrever. Série de contos que surgiu quando escrevi seu primeiro rascunho que foi postado aqui com o nome de "<a href="http://ofampz.blogspot.com.br/2013/11/a-vida-de-jonas-jonas-estrada.html" target="_blank">A Estrada Temperamental</a>", ao ler este texto você pode pensar imaginar o que está por vir mas eu espero poder te surpreender meu caro leitor. E isto é tudo que direi por enquanto.</span></div>
<div style="text-align: center;">
</div>
<h2>
<br /></h2>
<h2 style="text-align: center;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">O Fantástico Mundo</span></h2>
<h3 style="text-align: center;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">O Nascimento</span></h3>
<h2 style="text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-Um7srBBrlT4/ThJHwgDPd9I/AAAAAAAAAI0/ww5A4dhR2pQ/s1600/O+NASCIMENTO+DA+FILOSOFIA.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-Um7srBBrlT4/ThJHwgDPd9I/AAAAAAAAAI0/ww5A4dhR2pQ/s320/O+NASCIMENTO+DA+FILOSOFIA.jpg" height="279" width="320" /></a></h2>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"> Era um lugar branco e bem iluminado, com pessoas vestidas de branco por todos os lados e lá estava eu coberto de sangue e sem nenhuma memoria sobre como havia parado naquele lugar. Havia uma estranha sensação de sufoco, parecia que estava perdendo o pouco de consciência, até que uma das pessoas de branco me segurou pela perna e de alguma forma fez com que o sufoco parasse e junto com aquilo veio uma imensa dor e a estranha sensação de respirar oxigênio.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"> Acabei descobrindo que aquilo era na verdade um lugar onde impedem a chegada de novos humanos neste mundo e que funcionava como uma espécie de recepção para esses seres apenas por fachada. E que eu era o único a chegar lá vivo nos últimos tempos e que aqueles que conduziram minha chegada mal tinham experiência em tratar com esse tipo de situação, pois eu era um dos poucos que chegara lá com vida. Pouco depois quando me dei conta eu já estava dentro de uma espécie de casulo transparente, com dois rostos bem familiares me olhando e logo perdi a consciência novamente. E durante seis anos não fui capaz de diferenciar a realidade dos sonhos.</span></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/04692307825811316756noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-577947615504341959.post-44718494490694562202014-10-17T02:26:00.000-03:002015-07-27T20:40:49.327-03:00O início da história<div style="font-size: 11pt; margin: 0in;">
<div style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<h2 style="text-align: center;">
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;">A Vida de Jonas</span></h2>
<br />
<div style="clear: both; text-align: center;">
<i><span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;">Um cara qualquer</span></i></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;"><br /></span></div>
<h4 style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;">Capitulo 1</span></h4>
<div class="separator" style="clear: both; font-family: Verdana; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; font-family: Verdana; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-P27D5vKD0xw/VEBRBbcm0UI/AAAAAAAAHWY/k1JJg95Y_gE/s1600/Jonas%2B01.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="A vida de Jonas Jonas" border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-P27D5vKD0xw/VEBRBbcm0UI/AAAAAAAAHWY/k1JJg95Y_gE/s1600/Jonas%2B01.jpg" height="215" title="O Início da história" width="320" /></a></div>
<div style="font-family: Verdana; text-align: center;">
<br /></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"> Hoje irei contar a história de um jovem e
depressivo rapaz que acabara de completar seus dezessete anos, um jovem cujo a
única e melhor amiga estava morta por sua causa a pouco mais de um mês, um
jovem chamado Jonas. A história de nosso pobre rapaz, assim como muitas outras,
começa com uma morte. Não a sua morte pois caso ele estivesse morto não
teríamos uma história, quer dizer, até teríamos uma história mas seria uma
história bem diferente daquela que vou lhe contar.</span><br />
<a name='more'></a></div>
<div style="font-size: 11pt; margin: 0in;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"> Era uma noite de verão como todas as outras
na cidade de Jonas, cidade cujo o nome não tem importância no momento, tudo bem
talvez seja um pouco importante mas sou eu quem não quero lhe dizer. As ruas do
centro da cidade estavam desertas e escuras como sempre, como nada além de
alguns mendigos dormindo na proteção da faixada dos prédios públicos, alguns
traficantes de drogas nos seus pontos de venda onde eventualmente recebiam a
visita de mais algum comprador com seu carro caro, uns pivetes procurando mais
um lugar para pixar, e Jonas, um jovem baixinho e magro pulando o muro nada
protegido do prédio do ministério da saúde. Nesse ponto você deve se perguntar
porque cargas d'água um jovem inofensivo estava fazendo depois das duas horas
da manhã invadindo um prédio público. E mesmo que não tenha se perguntado eu
devo lhe dizer que nada de bom acontece depois das duas da manhã e se você
resolveu fazer algo depois dessa hora esqueça, apenas vá dormir. Mas infelizmente
Jonas não sabia disso ou se sabia, apenas ignorou e resolveu sair de casa
escondido as duas da manhã no meio de uma crise depressiva e invadiu o prédio
mais alto da cidade e também o mais famoso pela quantidade de pessoas que já
foram ali se jogar para a morte.</span></div>
<div style="font-size: 11pt; margin: 0in;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"> O pobre Jonas não conseguia parar de se
culpar por ter causado a morte de Ana. Aquilo o levou à um longo período de
depressão que culminou naquele único momento em que ele finalmente traria um
fim para todo o seu sofrimento. Entretanto, o Universo, como sempre, tinha
outros planos para Jonas e não deixaria que ele simplesmente colocasse um fim
em sua vida antes que pudesse realizar e experimentar tudo aquilo que o
Universo tinha planejado pra ele. E assim se deu início à uma série de pequenos
eventos que impediriam que Jonas morresse ali naquele dia.</span></div>
<div style="font-size: 11pt; margin: 0in;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"> Se por algum momento o pensamento de que
Jonas escaparia da morte por conta de algum super poder ou profecia, esqueça
pois nada de sobrenatural irá acontecer com Jonas por enquanto. Então voltemos
a parte onde ele estava prestes a se jogar do alto de um prédio de 30 andares.</span></div>
<div style="font-size: 11pt; margin: 0in;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"> E o que aconteceu depois que ele se jogou?
Obviamente ele caiu e desmaiou de medo antes mesmo que pudesse piscar os olhos
ao se dar conta do que havia acabado de fazer e a próxima coisa que Jonas pode
se lembrar foi de acordar na sua própria cama em seu quarto se perguntando se
estava morto ou aquilo teria sido apenas um sonho.</span></div>
<div style="font-size: 11pt; margin: 0in;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"> Suas suspeitas de que estava morto
pareceram se confirmar no momento em que Ana entrou pela porta se seu velho
quarto quase que gritando:</span></div>
<div style="font-size: 11pt; margin: 0in;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"> <b>- Até que enfim a bela adormecida acordou.
Fiquei te esperando lá na praça faz duas horas seu idiota. Tua sorte foi o
gênio do teu padrasto ter esquecido a chave pendurada na fechadura de novo,
senão eu já teria saído daqui sem você.</b></span></div>
<div style="font-size: 11pt; margin: 0in;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"> Aquilo deixou Jonas paralisado apenas
encarando sua amiga morta parada na sua frente com um olhar de quem estava
pronta para quebrar cada pedacinho de osso de seu corpo, algo que Jonas jamais
duvidara de que ela fosse capaz todas as vezes que recebia essa ameaça e antes
que ela pudesse soltar qualquer outro insulto ele quebrou o silêncio e
perguntou:</span></div>
<div style="font-size: 11pt; margin: 0in;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"> <b>- Do que é que você tá falando? -</b> A
pergunta pareceu ter aumentando significativamente a raiva de Ana quando
respondeu:</span></div>
<div style="font-size: 11pt; margin: 0in;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"> <b>- Puta que pariu Jonas! Cê andou fumando
aquela porra de novo? Tá doidão? -</b> Aquilo só pareceu aumentar a confusão que se
passava na mente de Jonas e ao perceber aquilo Ana acalmou a voz e continuou a
explicar. <b>- Porra Jonas, você esqueceu que hoje é a nossa formatura e que ela
vai começar daqui uns 20 minutos no máximo? Já faz um mês que a gente combinou
isso cara. -</b> ela suspirou e continuou <b>- Cê tem 5 minutos pra se arrumar e me
encontrar lá na praça senão eu vou sem você.</b></span></div>
<div style="font-size: 11pt; margin: 0in;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"> Sem que Jonas pudesse dizer uma só palavra,
Ana saiu do quarto e o deixou sozinho com seus pensamentos. Ele lembrava sim do
que haviam combinado. Mas aquilo foi antes do que aconteceu com Ana, na verdade
foram apenas alguns momentos antes de sua morte quando eles fizeram o juramento
de sangue combinando de irem juntos a colação de grau, depois tomariam todas no
bar do gringo, depois seguiriam pra festa do Danilo sem mesmo que tivessem sido
convidados e fechar indo até a praia da baía onde iriam assistir o nascer do
sol numa barca a caminho do Novo Continente, sim ele se lembrava.</span></div>
<div style="font-size: 11pt; margin: 0in;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"> Um mês havia se passado desde que ela havia
morrido por conta daquela overdose e lá estava Ana gritando e xingando no
ouvido de Jonas. Nada daquilo fazia sentido pra ele, afinal, a última coisa que
se lembrava era de estar se jogando do alto de um prédio mas não, aquilo não
podia ser real. Teria sido um sonho? Ou alguma viagem louco por conta das
misturas que ele estava fazendo ultimamente? O Universo era testemunha do que
ele estava usando desde o dia em os dois fizeram aquele juramento totalmente
embriagados num canto qualquer de uma festa que haviam penetrado um mês antes.</span></div>
<div style="font-size: 11pt; margin: 0in;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"> Enfim, nada daquilo se responderia enquanto
Jonas não se arrumasse e fosse logo onde a possível Ana estava esperando por
ele.</span></div>
<div style="font-size: 11pt; margin: 0in;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"> Lá estava ela sentada no banco da praça
onde os dois cresceram juntos brincando, os únicos amigos que ambos tiveram
durante seus agora 17 anos de vida, se é que estavam realmente vivos.</span></div>
<div style="font-size: 11pt; margin: 0in;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"> Assim que viu Jonas se aproximando, Ana se
levantou e seguiu em direção à um carro verde, pequeno e bem acabado. Quando
Jonas se aproximou ainda nervoso sem saber se ia logo direto ao assunto ou
apenas esperaria a melhor hora pra falar. Ele resolveu esperar, como sempre
fazia, e fez apenas uma pergunta não escondendo o espanto em sua voz:</span></div>
<div style="font-size: 11pt; margin: 0in;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"> <b>- Sua te emprestou o carro dela? Que
milagre.</b></span></div>
<div style="font-size: 11pt; margin: 0in;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"> Ana lhe devolveu um sorriso maldoso e
disse:</span></div>
<div style="font-size: 11pt; margin: 0in;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"> <b>- Não. Agora vamos.</b></span></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/04692307825811316756noreply@blogger.com0Nova Iguaçu - RJ, República Federativa do Brasil-22.7561319 -43.460741900000016-22.9904649 -43.783465400000019 -22.5217989 -43.138018400000014tag:blogger.com,1999:blog-577947615504341959.post-91845750499436111692014-04-29T20:57:00.000-03:002015-07-27T20:58:26.154-03:00Buraco do Amendoim Não há lugar no universo que Arthur gostaria menos de estar que perdido num corredor de uma prisão com um nome tão idiota como Buraco do Amendoim. Ele não poderia imaginar que pessoa em sã consciência daria um nome desses para uma prisão. Mal sabia ele que os responsáveis por aquele nome não estavam nem um pouco perto de estarem num nível de sanidade aceitável quando escolheram aquele nome. Na verdade, todos os habitantes do planeta estavam sofrendo de algo que os pesquisadores gostavam de chamar de "um surto coletivo de sanidade pública causado mais uma vez pelo maldito do Dédalo e suas invenções idiotas".<br />
<div>
Era o início da primeira grande civilização e as pessoas de Kefra estavam começando a enfrentar os primeiros problemas comuns como em qualquer outra grande civilização que seguiu. Os lideres estavam começando a se preocupar com o excesso de habitantes na capital e reuniram seus maiores pensadores em busca de uma solução. Foi aí que Hyperion surgiu com a brilhante ideia de construir um lugar bem ali na capital onde eles poderiam trancar todos os pobres e os mendigos e finalmente limpar as ruas da cidade, e ele decidiu que chamaria aquilo de 'prisão'. Todos aplaudiram Hyperion por sua brilhante ideia e os deuses ficaram tão contentes que decidiram lhe dar de presente a imortalidade, o que foi terrível pra ele pois no dia da inauguração da prisão ele enlouqueceu e se jogou no Grande Poço Sem Fim Espartano da Cidade de Kefra e passou o resto da eternidade caindo. Pouco mais tarde naquele mesmo dia os deuses também decidiram presentear também Jânio pela criação do aplauso.<br />
<br />
<i>(e este texto nunca teve um fim - <strike>ou qualquer revisão</strike>)</i></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/04692307825811316756noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-577947615504341959.post-42616500437357895422014-03-30T23:32:00.001-03:002014-03-30T23:32:54.521-03:00Um dos primeiros<div style="text-align: center;">
<i>Quando resolvi voltar a escrever depois de ter passado por mais de um ano e meio sem conseguir produzir nada eu peguei todos os textos antigos do blog e guardei pra revisá-los algum dia. Nisso me deparei com esse texto. Lendo hoje, de primeira eu não fiz ideia do que queria dizer ou o que queria contar com ele, de certa forma ainda não faço completamente. Por isso resolvi repostar sem fazer nenhuma alteração, caso alguém saiba o que eu queria com ele no dia em que escrevi e postei, por favor, me diga.</i></div>
<span style="font-family: inherit;"><br /></span>
<br />
<h2 style="text-align: center;">
<span style="font-family: inherit;">Acorda</span></h2>
<span style="font-family: inherit;"><br /></span>
<span style="font-family: inherit;"> 16 de Abril e lá estava eu acordado num quarto momentos ates do nascer do sol em busca de respostas sobre o que havia me acontecido. Me levantei e encontrei um espelho e levei um enorme susto. Como poderiam 6 anos terem se passado sem que eu pudesse sequer ter notado ou sequer saber algo sobre o dia anterior.
Minutos se passaram enquanto reflectia em busca de respostas para minhas inúmeras perguntas. Até que ouço passos cada momento mais próximos de onde eu estava e a porta se abre.</span><br />
<span style="font-family: inherit;"> Lá estava uma mulher bem mais alta e aparentemente mais velha do que eu que me chamava por um nome que não conseguia identificar. Ela dizia que já estava na hora e que se eu não me arrumasse rápido eu não chegaria a tempo. Eu perguntava: "A tempo de quê?" Mas as palavras simplesmente não saíam da minha boca.</span><br />
<span style="font-family: inherit;"> Então me preparei e desci uma enorme escada que não parecia ter fim. Até que me deparei com um enorme portão que parecia impossível para mim de abri-lo. E ela o fez com a maior facilidade.</span><br />
<span style="font-family: inherit;"> Do outro lado do porta uma enorme espécie de transporte na cor azul com um estranho detalhe amarelado me esperava com as portas abertas e por dentro uma forte claridade que parecia me cegar. Mas mesmo assim eu fui a caminho da luz com um enorme medo e receio do que estava a minha espera por lá.</span>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/04692307825811316756noreply@blogger.com0Nova Iguaçu - RJ, Brasil-22.7561319 -43.460741900000016-22.9904649 -43.783465400000019 -22.5217989 -43.138018400000014tag:blogger.com,1999:blog-577947615504341959.post-71699183960626525012014-03-30T23:07:00.000-03:002015-07-27T20:40:49.408-03:00O Fantástico Mundo! 000<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<h2 style="text-align: center;">
<b><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small;">Prólogo</span></b></h2>
<h2 style="text-align: center;">
<b><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Despertando em águas misteriosas</span></b></h2>
<div style="text-align: center;">
<i><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> O verão já estava chegando ao fim mas o fervor tomava conta como se fosse ainda a tarde mais intensa de todo verão. Era noite de carnaval, em 1991. Pela primeira vez pude sentir a brisa percorrendo por todo aquele lugar. O caminho estava envolto por um liquido viscoso e parecia não ter fim, pois por mais que eu seguisse em frente nada encontrava além do vazio infinito. E seguindo ao meu lado haviam outros milhares e aparentemente idênticos navegando tão rápido quanto e ao mesmo tempo tão perdidos quanto eu.</span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> A viagem era longa, logo fiz amizade com muitos de meus semelhantes. Aprendi sobre suas crenças e perspectivas sobre o que enfrentaríamos ao fim do infindável percurso. Ouvi lendas sobre "<i>O Grande Ovário</i>". Tais lendas diziam que de tempos em tempos os anciões das tribos <i>Saculum Esquerdus</i> e <i>Saculum Deretus</i> enviavam os filhos de seus melhores guerreiros para se aventurar pelo mar branco em busca do <i>Ovule Sacra</i>, uma dádiva dada apenas para o melhor guerreiro fornecida pelo próprio deus <i>Ovarium</i>. O que era aquela dádiva, isso nenhum deles parecia saber pois cada um apenas me dava uma resposta mais diferente.</span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> Dentre aqueles ao meu lado estava Carlos. Ele era totalmente descrente quanto as lendas sobre uma dádiva dos deuses nos esperando no fim de nossa jornada. Para ele, não havia nada além do inegável vazio de que todos estávamos fugindo. Não se importava com o que iriamos encontrar no final e sim como iriamos enfrentar toda aquela longa jornada. Embora achar seus argumentos bastante convincentes, ainda sim eu acreditava que no final encontraríamos algo realmente especial e que lá entenderíamos o motivo de toda aquela jornada.</span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> Não tínhamos uma forma de contar o tempo, então aquela viagem de seis dias me pareceu uma eternidade de incontáveis eras humanas. Mas como num passe de mágica, no fim da viagem, lá ela havia surgido, tão magnifica e gigantesca. Algo como nunca havia visto antes, nem nunca iria ver de novo naquela vida. Uma beleza incomensurável que trazia consigo um terrível desafio onde apenas um sairia vivo. Bom, você já deve ter notado quem foi o único a sair vivo de lá não é? Mas as chances não estavam ao meu lado e se não fosse por algo que alguns costumam chamar de 'pura sorte' eu nunca estaria aqui contando essa longa e cansativa história.</span></div>
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Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/04692307825811316756noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-577947615504341959.post-22238109721008479102014-02-12T01:14:00.000-02:002014-02-12T01:14:01.780-02:00Não foi dessa vezQuando tudo parecia estar perdido, um novo começo se teve na vida deste pobre humano. Era a tarde mais quente do verão mais quente que podia me lembrar quando me deparei com aquela que poderia ser a mais bela que podia me lembrar. Estava perdido, como de costume, e procurando onde é que teria aula naquele lugar que ainda me parecia tão estranho mas ao mesmo tempo tão acomodante. Pessoas estavam passando por todos os lados, pessoas de todas as formas e gostos e uma delas iria me ajudar a me encontrar, mas quem?<br />
Havia uma, parecia tão perdida quanto eu mas, por algum motivo, foi quem havia escolhido para me ajudar e lá fui chamá-la. Quando se virou, tudo parou por um segundo, segundo que se tornou uma eternidade...<br />
.<br />
.<br />
.<br />
E é isso...como podem ver ainda estou com problemas para escrever. Por um instante achei que minha inspiração havia retornado mas pareceu apenas um alarme falso. Ainda assim eu resolvi escrever aqui e postar esse pequeno pico do início de um retorno mas não...<br />
Felizmente, isso já é um progresso desde a última tentativa de retomada....tenho boas expectativas para este ano, portanto, espero poder retornar ativamente em breve.Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/04692307825811316756noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-577947615504341959.post-20386568027261393882013-12-05T00:04:00.001-02:002014-10-22T01:03:26.359-02:00Uma Rápida História Essa é a história de um trovador solitário. Um jovem que sonhava com as mais belas aventuras que alguém poderia ter. Mas a vida tinha outros planos para o nosso herói. E na forma de um travesseiro batendo em seu rosto a vida lhe avisou.<br />
- "Você não disse que iria trabalhar hoje? Anda. Olha a hora."<br />
Era isso mesmo minha gente, lá estava nosso herói em seus vinte anos de idade sendo acordado pela mãe pra não se atrasar. Dá um desconto pro garoto, afinal, era sábado.<br />
Teve de correr pra não se atrasar, mas uma roupa teve de escolher pra se arrumar. Não foi difícil, não haviam muitas opções, pois apenas recentemente havia descoberto que se ele não levasse a roupa suja pro cesto, bom, ninguém mais o faria.<br />
Pra ele aquele não passava de um dia comum, mas era seu primeiro sábado no estágio. Se havia algo de especial naquele dia, bom, disso ele não sabia. E como o choque que teve ao descobrir aos 7 anos que se ele arrumasse a mala sozinho deveria ao menos por cuecas limpas, uma notícia curta ele receberia:<br />
- "Hoje a obra é toda sua."<br />
Obviamente, ele não entendeu o real significado daquilo na hora e tudo que pode pensar ou dizer foi:<br />
- "Tá bom."<br />
Ao receber a notícia ele se viu diante de uns 10 homens com no mínimo o dobro da sua idade e todos deviam lhe obedecer. A simples ideia lhe pareceu hilária, mas ele conseguiu segurar toda sua vontade de rir para ao menos parecer sério e pensar em como se responsabilizar e comandar aquelas pessoas que não receberiam muito bem ordens de um garoto com idade pra ser seu bisneto. Mas o trovador solitário sempre gostou de metáforas e logo começou a falar:<br />
- "Pessoal, tenho uma metáfora pra vocês. Vocês sabem o que é mais importante numa roda de samba?" - E sem muito pestanejar, um deles respondeu:<br />
- "A mulata."<br />
- "Não", - disse o trovador solitário, - "O mais importante numa roda de samba é o pandeirista, pois é ele quem dá o ritmo da roda. E nessa roda, eu sou o pandeirista e quem não estiver no meu ritmo, vai rodar."<br />
Obviamente ninguém levou a sério as palavras de nosso heróis, mas isso foi o bastante pra quebrar o clima entre eles e logo começaram a trabalhar.<br />
Até ali não pareceu tão impossível, ele já tinha dado um jeito de fazer todos lhe ouvir, agora tinha que dar conta de uma maquina grande o suficiente pra fechar uma rua e, bom, tinha também que dar um jeito de fechar essa rua sem causar um pequeno caos num também pequeno bairro.<br />
Resolver o problema do trânsito não lhe pareceu nada difícil, bom, era o que ele pensava. Primeiro veio o pedreiro reclamar sobre bolhas, e não, não era as imobiliárias. E pra completar ninguém parecia aceitar que direita é direita e esquerda é esquerda. Bom, nada que algumas placas com setas não pudessem ajudar o trovador solitário a escapar daquela furada.<br />
Problema do trânsito resolvido, agora hora da maquina entrar em ação e transformar aquela pequena rocha com seus 26 metros e nada mais que pó. Por um segundo seu coração parou ao ver a máquina esbarrar num poste e quase deixar alguns moradores bem irritados pela falta de luz. Não se lembrava de ter tido tanto pavor desde a última vez que sonhou com o homem do saco fazia um bom tempo.<br />
E quando tudo parecia ir bem, mais uma vez a maquina ataca e destrói a tubulação de abastecimento d'água de um morador nada amigável.<br />
- "E quem é que vai concertar?" - O morador reclamou.<br />
- "Deixa comigo." - Nosso herói logo falou.<br />
Estavam todos prontos e dispostos a concertar, mas a grana era o responsável que devia desembolsar. E nisso todos olharam para o nosso herói esperando algo, e algo ele falou:<br />
- "Eu por acaso tenho cara de Papai Noel?"<br />
- "Mas doutor...É o responsável quem tem que comprar o material pra gente trabalhar."<br />
"Droga", ele pensou, "Esse cara tem razão." Sacou sua carteira em busca de algum dinheiro. E como ele desejava que aquelas notas do banco imobiliário que a vida inteira ganhou agora lhe servissem.<br />
Mais um problema resolvido e o dia logo chegaria ao fim. Começou como um dia qualquer o que acabou se tornando um dos dias mais importantes da vida de nosso herói. Foi ali, enquanto olhava todas aquelas pessoas indo embora, enquanto assistia aquela monstruosidade de máquina sendo levada embora, era enquanto assistia o sol se por sentado no meio fio olhando para o céu que ele finalmente percebeu toda a responsabilidade que encarou naquele dia, foi quando ele finalmente percebeu como havia se saído bem embora todas as dificuldades, foi ali naquele momento que ele percebeu que com a idade vinham as responsabilidades e a única forma de enfrentar aquilo tudo era com maturidade. Ele achava que não tinha nem sequer uma gota de maturidade. Desde o início daquele ano ele havia decidido que era a hora de fazer algo de sua vida, começar a trabalhar, mas maturidade não era o que via de forma alguma em si mesmo, afinal, até pouco tempo ele nem mesmo sabia que era possível ir ao zoológico se não fosse pelo passeio escolar. E foi quando o último raio de sol sumiu no horizonte que ele finalmente pode enxergar, ele cresceu.Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/04692307825811316756noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-577947615504341959.post-84948545802116391052013-11-27T00:59:00.000-02:002014-03-26T00:08:04.721-03:00A Estrada Temperamental Terrafirme. Era como costumavam chamar. Uma longa e longa estrada tão antiga quanto o próprio tempo. Histórias diziam que antes mesmo do primeiro ser vivo começar a rastejar pela terra, aquela estrada já estava lá. Algo curioso sobre ela é que ela parecia sempre infinita e ainda assim não parava de crescer. Era como se tivesse vida própria. Aliás, ela tinha vida própria e era bastante temperamental. Se de alguma forma ela se sentir ofendida enquanto você estiver atravessando por ela, bom, digamos apenas que é melhor que não a insulte, nem mesmo pense nisso.<br />
Bom, você deve estar se perguntando por que motivos alguém se atreveria a seguir por uma estrada tão temperamental quanto a nossa querida e amarelada Estrada Dolor, passaram a chamá-la assim depois da grande crise de memória que teve quando não sabia mais como chegar aos lugares. Ah, péssima época, bastava entrar na estrada mesmo que pra ir à esquina comprar alguns pães e ovos pra fazer um café da manhã e ela te jogava pro outro lado do continente no meio de todos aqueles piratas do deserto, mas falaremos sobre esses piratas mais tarde.<br />
Onde eu estava? Ah, sim...falava da estrada de Dédalo. Não aquele Dédalo grego famoso por criar o labirinto de Creta que foi usado para prender aquele amável minotauro, tá pra nascer criatura mais gentil, e festeira, boatos dizem que o minotauro é o responsável pelas maiores festas do Olimpo, coisa de dar inveja no próprio Dionísio. Mas voltando ao nosso mago, Dédalo, esse sim era um mago bem complicado. Era graças a ele que a estrada havia se tornado tão temperamental e expansiva. Nada que fazia saía como queria. Foi tentando criar um feitiço rápido pra conseguir fazer ovos fritos instantâneos que ele criou vida e fez sair uma galinha de dentro daquele ovo. Isso teve um impacto terrível na economia agropecuária, pois até então a única forma de se conseguir ovos era plantando uma muda de abacate misturado com feijão e goiaba, tudo isso dentro de um coco à numa profundidade seis vezes o tamanho da perna do velho Ton. Tudo isso pra um mês depois se conseguir duas dúzias de ovos, e depois todo o processo deveria se repetir. Bom, graças à Dédalo surgiram pequenas criaturas gordinhas que podiam cagar essas coisas. Isso obviamente não agradou nem um pouco os senhores donos de todas aquelas plantações de ovos e resultou no segundo assassinato dele. O primeiro foi só um acidente com um secador de cabelo.<br />
Acho que acabei divagando e perdi o foco da história que era como nosso herói, Jonas Jonas, estava indo naquela estrada e o por que, mas acho melhor deixar essa história pra outro dia.Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/04692307825811316756noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-577947615504341959.post-45046310199651831622013-11-25T00:51:00.000-02:002013-11-25T00:51:31.340-02:00Depois da hora - Três meses depois A primeira semana foi a mais difícil.<br />
A segunda pior ainda.<br />
A terceira, ah, essa não foi nada boa.<br />
Mas na quarta ela começou a aceitar sua condição.<br />
Nada daquilo fazia sentido. Para Ana, depois que morremos apenas a eterna escuridão e o vazio nos espera. Mas aquilo? Estava destinada a vagar sem rumo algum ou qualquer contato com qualquer pessoa viva? E se aquilo acontecia com todos aqueles que morriam, por que é que até agora, dois meses depois de sua morte, não havia visto nenhuma outra pessoa sequer na mesma situação? Alguma coisa não estava certa, e no início do terceiro mês, ela estava decidida a descobrir o que era.<br />
Teria alguma coisa a ver com a sua família? Não, ela já havia visitado todos e ninguém parecia notar que estava lá. Amigos? Bom, nenhum deles também pareceu notá-la. Seriam negócios inacabados? Já havia visto alguns filmes sobre isso. A pessoa morre e sua alma não recebe um descanso enquanto resolvesse alguma pendência. Mas, o que poderia ser essa pendência?<br />
Ana tentava se lembrar do dia de sua morte, mas nada vinha. Já estava morta por 3 meses e ainda não havia conseguido se lembrar de como morreu. Ela sabia que havia alguma coisa a ver com fogo, já que sua casa estava completamente tostada.<br />
Já que não conseguia se lembrar do dia, ou mesmo da semana de sua morte ela resolveu tentar com algo mais fácil. Qual era a última coisa que se lembrava? Jonas. Bom, já era um começo. Mas por que Jonas? Teria ele alguma coisa com sua morte? Não. Não Jonas, ele não faria uma coisa dessas. Faria? Bom, havia algo mais que ela devia se lembrar. Tinha completa certeza de que era algo extremamente importante. Talvez Jonas soubesse. Ele com certeza saberia.Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/04692307825811316756noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-577947615504341959.post-68374437534170141202013-11-24T01:15:00.000-02:002013-11-24T01:15:03.138-02:00Depois da hora - Um mês depois O som das sirenes ecoando pelos becos do centro não parecia ter fim. Ela seguia em direção ao som e quanto mais se aproximava, mais distante parecia estar. Aquilo só aumentava a frustração trazendo sempre o mesmo pensamento "Essa merda o tempo todo. Nunca para."<br />
Desde que havia morrido Ana sempre se via presa nos seus últimos momentos de vida. O som das sirenes se aproximando, ela tentando se movimentar pra sair, pra fugir daquele lugar, de todo aquele fogo que consumia a casa de seus pais e logo faria o mesmo com ela.<br />
"Aquela merda de remédio. Onde estava com a cabeça quando resolvi tomar aquilo?" - Não fosse pela reação alérgica que seu corpo teve ao remédio que havia acabado de tomar, seu corpo não estaria imóvel quando ouviu a explosão na cozinha e não estaria presa naquele banheiro apenas esperando o fogo, que já começava a atingir a porta, consumir todo o seu corpo deixando apenas restos carbonizados.<br />
O som das sirenes parecia aumentar, mas ninguém chegaria a tempo de regatá-la. Ela estava destinada a morrer ali. Ao menos não sofreria com o fogo. Se ela não desmaiasse primeiro pela falta de ar, mesmo quando o fogo alcançasse seu corpo ela não iria sentir nada além daquele maldito formigamento.<br />
A próxima coisa que se lembrava era de acordar deitada no exato ponto onde deveria existir sua casa, mas nada além de cinzas ela via ao seu redor. Como ela poderia ter sobrevivido aquele incêndio? E pra onde foram todas aquelas sirenes?<br />
Por semanas ela andou pelas ruas e ninguém sequer podia notar sua presença, como se ela não estivesse ali. Apenas quando encontrou sua lápide algumas semanas depois ela conseguiu entender que estava morta.Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/04692307825811316756noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-577947615504341959.post-53892971593649441262013-11-21T01:27:00.003-02:002013-11-21T01:27:27.610-02:00O Fantástico Mundo - Uma Ilha? Ploc... ploc... ploc... De onde vinha... ploc... essa água? ...ploc... Uma enorme dor... ploc... bem na minha cabeça. Ploc... Eu me levantei tentando focar em qualquer coisa que estivesse pela frente. A dificuldade era grande, mas eu via o azul. Um longo e enorme oceano azul. Foi de lá que eu vim? Aquele som? Parou. Por que parou?<br />
Quando me levantei e olhei para baixo vi uma grande poça vermelha. Aquilo só podia ser meu sangue. Mas de onde é que vinha... Arg...é daí que vem. Mas onde foi que eu bati com a cabeça? Bom, isso não importa. Agora eu preciso descobrir que lugar é esse. A última coisa que lembro é estar olhando as estrelas enquanto boiava numa jangada no meio do nada.<br />
Nenhum sinal da jangada. Mas a o deck onde eu estava se parecia muito com ela. Restava eu seguir em frente e ver o que podia encontrar.<br />
Logo no fim do corredor do deck tinha uma cabana de madeira. A porta estava aberta. - "Tem alguém aí?" - Ninguém respondeu. Do lado de dentro tinha uma mesa grande com algumas folhas espalhadas, mas a poeira era tanta que mal podia distinguir o que era cada coisa. Cercando toda a parede da cabana, exceto pela porta, haviam estantes ainda mais empoeiradas que a mesa ali no centro. Alguns frascos que pareciam vazios, nada que pudesse identificar.<br />
Tirei a poeira de uma das folhas e vi um mapa e ali estava o deck. Aquilo era uma ilha, parecia deserta já que não havia nada que indicasse casas construídas por lá. Mas o mapa indicava algo importante bem no centro da ilha. Que maravilha, era no topo de uma montanha que não parecia nada fácil de se escalar.<br />
Por mais que odiasse, aquela era a única coisa de útil que havia encontrado naquela cabana. Não me restava nada a fazer a não ser subir naquela montanha e descobrir na sorte o que mais vinha pela frente.Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/04692307825811316756noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-577947615504341959.post-15841188807739290002013-11-19T00:24:00.001-02:002013-11-19T00:24:01.455-02:00O Fantástico Mundo - Acordando em Águas Misteriosas Tudo parecia estar pela primeira vez em paz. Não havia nada com o que se preocupar, na verdade não havia nada. Apenas o vazio, e por mais que isso possa assustar algumas pessoas, aquilo me acalmava. Como se pudesse vagar pelo vazio por eras enquanto pensava na simples inexistência das coisas ou se um dia elas iriam existir, e se já existiram, por que é que deixaram de existir. Nada além da minha própria consciência. Poderia viver daquela forma eternamente, se é que viver é a palavra certa. Mas nada que é bom dura eternamente e aquilo tudo logo seria interrompido.<br />
Parecia que água estava percorrendo por meu rosto, o que não fazia sentido, pois até tempo atrás não existia nada, como poderia eu ter um rosto? Como poderia existir água? E aquilo percorrendo por meus cabelos? Seria aquilo o vento? Nada mais fazia sentido naquele lugar, até que meus olhos se abriram. Perdi a noção de quanto tempo levei até que pudesse enxergar qualquer coisa pela frente nitidamente. Parecia um rio, mas por algum motivo eu não estava afundando nele. Por que é que eu não afundava? Olhei por todas as partes em busca de uma resposta e lá estava. Bem debaixo do meu nariz, literalmente. Aquilo parecia um deck de madeira. Mas algo não estava certo. Pelo que sabia ele deveria estar preso em algo e não a deriva em um rio qualquer.<br />
Mais uma vez o tempo passou e ali eu presenciei pela primeira vez em muito tempo o nascer do dia e o por do sol. Quantos eu assisti até que encontrasse algo mais que apenas uma vastidão azul pela frente, eu já havia perdido a conta.<br />
Todos os dias eram nas estrelas que eu me encontrava o mais próximo de toda aquela paz que um dia tive o prazer de viver antes de despertar lá, onde quer que fosse. Era nas estrelas que me perdia em meus pensamentos sobre a minha simples existência e como se nada mais existisse. Elas seguiam por todos os lugares, meu corpo não mais existia e novamente seguia em consciência ao longo de todas elas até que num único segundo todas elas não mais existiam e se escondiam até que o sol mais uma vez ofuscasse a existência de todas elas.<br />
Naquele último dia em especial, algo havia de diferente. E junto com o sol, lá no horizonte surgiu um pouco de terra, que quanto mais se aproximava, maior parecia.Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/04692307825811316756noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-577947615504341959.post-48937707396656630942013-11-18T01:56:00.004-02:002013-11-18T01:56:32.539-02:00O Fantástico Mundo - Momentos de um Passado Perdido Perdido em meio a milhares de memórias e constantes sensações de nauseias em meio uma enorme escuridão e uma voz que dizia incessantemente que estava em meu destino. Mas onde é que era esse tal destino? Afinal, o que era o destino?<br />
Quanto mais buscava memórias sobre qualquer que fosse aquilo que buscava, nada mais encontrava além de um sorriso. Mas que sorriso era aquele? Por longos dias, meses, ou quase um ano fui incapaz de perceber.<br />
Uma simples fração de segundo, novamente marcada, mas agora havia uma diferença. Podia me movimentar pelo lugar. Ver tudo aquilo que circundava a fonte de toda aquela incerteza do que é que estava acontecendo dentro daquela mente tão conturbada.<br />
Por horas, dias, talvez por eras passei circulando por aquele lugar. O tempo ali parecia não existir. Apenas um momento congelado estava registrado e ainda assim podia encontrar o suficiente para preencher uma vida sem ter o que faltar.<br />
A iluminação no lugar era péssima, e com ela havia um zumbido constante de vozes, múrmuros. Do lado direito tinha uma planta, seria aquilo um coqueiro? Disso não tinha certeza, mas podia ver claramente que não cresceria mais do que já havia crescido desde que fora enjaulada dentro daquele vazo de plantas. Ainda assim carregava consigo uma beleza extraordinária que se acentuava ainda mais com aquela pobre iluminação.<br />
Depois de tanto olhar para todos aqueles rostos eu pode identificar um velho amigo de infância cujo nome não seria capaz de lembrar. Mas que de algo eu lembraria era de sua enorme pança que com o tempo desaparecia. Meu amigo algo parecia dizer, mas nada conseguia entender. Logo depois de examinar o lugar, viu que aquilo era um bar. Em minha direita tudo que havia era um bar. O banheiro era pequeno e apertado, como sabia daquilo, eu não fazia ideia.<br />
Por mais que todas aquelas informações pareciam me surgir em mente enquanto explorava aquela fração de segundo que estava eternizada em minha mente por algum motivo desconhecido, algo me prendia a atenção. Em meio tudo aquilo havia um sorriso. Uma peruca de longos cabelos cacheados incrivelmente arrepiados tomava conta de toda paisagem, mais aquilo não era um problema. Por algum motivo gostava daquilo. Aqueles olhos estavam bem fechados, mas não o sorriso, e naquela pele morena pobremente iluminada por toda aquela fraca luz amarelada pude perceber que naquele universo havia algo mais que minha simples existência egocêntrica.<br />
O que era tudo aquilo? Mais uma vez, por muito tempo a resposta fiquei sem saber.Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/04692307825811316756noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-577947615504341959.post-53255171182903725322013-11-18T01:32:00.002-02:002013-11-18T01:57:08.449-02:00O Fantástico Mundo - O Futuro do Mundo E mais uma vez minha memoria havia me enganado e me deixado perdido em meio à multidão. Milhares de rostos passavam ao meu redor, mas nenhum deles conhecido. Que lugar era aquele? Onde diabos estava? Era tudo o que passava em mente, mas nenhuma resposta acolhedora viria àquelas perguntas.<br />
Já estava caminhando sem rumo havia horas quando a avistou e por um milésimo, uma simples fração de um momento que nunca mais poderia se repetir lá estava ela. Roxo, era a única cor que vinha em meio toda aquela turbulência de informações e pessoas transitando de um lado pro outro em busca de uma resposta para finalmente acalentar suas dúvidas sobre a vida e o que ela viria de lhes apresentar a seguir.<br />
Anos se passaram e ainda hoje não sei exatamente o que aconteceu, mas o que sei é que desde o momento em que à avistei pela primeira vez em diante eu não mais conseguiria abandoná-la. E lá estava eu seguindo ao seu lado sem mesmo ter certeza de seu nome (isso acontecia com certa frequência) seguindo rumo ao desconhecido. Por alguns lugares passamos, mas entre todos eles apenas um foi capaz de manter seu nome fixo e minha memória por mais que o tempo pudesse me calar. Era Sílvia, assim dizia ser enquanto falava em frente todos nós. Era loira e alta, e era levemente arrogante, ainda sim era uma boa pessoa, porem disso eu só pude saber alguns anos mais a frente e naquele momento estávamos lá assistindo enquanto Sílvia majestosamente nos falava sobre os segredos do universo que poderíamos descobrir caso seguíssemos o seu caminho.<br />
Sílvia era uma boa pessoa e me fez sentir um enorme lixo por não ser capaz de seguir seus passos a fim de desbravar os segredos que somente ela e poucos nesta terra de tupiniquins conheciam e por dois longos anos esta sensação se alongou até que pudesse conhecer a anã marrenta (mas isso é outra história).<br />
Depois de lá, seguimos em frente sem saber o que iriamos encontrar. Ainda hoje consigo me lembrar de seus olhos escuros, que alguns dizem ser castanhos, e daqueles caracóis ao longo de seus cabelos. A sensação que estava começando ali era totalmente desconhecida e apenas quase cinco anos depois fui capaz de perceber.<br />
O que era? Bom, talvez um dia saberá.Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/04692307825811316756noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-577947615504341959.post-68109076105301619612013-01-10T00:11:00.000-02:002015-07-27T20:40:49.393-03:00O Fantástico Mundo! 001<div>
<div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Era o fim do primeiro dia quando paramos para descansar.</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O caminho parecia cada vez mais difícil e estávamos exaustos...</div>
<div style="text-align: justify;">
Carlos tinha uma vantagem de alguns segundos. Mas o tempo também parecia ser uma variável um pouco diferente naquele lugar. O que parecia ser apenas alguns segundos de diferença de distância lá, seria capaz de se tornar alguns meses ou até anos, não se sabe ao certo. E essa diferença deu espaço para acontecimentos que acabaram por trazer o triste fim de Carlos e garantir minha passagem pelo longo portal com mais um enorme caminho que levei cerca de 9 meses para atravessar.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Quando cheguei finalmente na superfície daquele misterioso planeta enorme, pude ver estranhas formas que não pude definir se eram vivas ou apenas faziam parte do próprio planeta.</div>
<div style="text-align: justify;">
Parecia uma espécie de rocha que cobria sua estrutura. Mas como eu ouvi nas histórias que Carlos me contava sobre o outro mudo, eu sabia que tinha que descobrir uma forma de passar por aquela camada superficial porque logo depois encontraria um interior puro e confortante. Que era o que todos nós buscávamos, mas eu sábia que seria eu aquele que conseguiria ultrapassar as barreiras da existência.</div>
<div style="text-align: justify;">
Então decidi procurar uma brecha. Andei, andei, andei e quando mais andava em busca da brecha, mais eu perdia as esperanças. Mas foi quando menos esperava que me dei conta de uma estranha movimentação dos ventos em parte daquela superfície.</div>
<div style="text-align: justify;">
Encontrei uma marca que parecia mais uma letra grega. No centro da marca havia uma espécie de fissura que ao me aproximar eu reparei que dela saía uma pequena corrente de ar ou algo parecido, mas que somente de chegar perto trazia uma estranha sensação de felicidade. E quando mais chegava perto mais a fissura aumentava. Até um estranho clarão saiu dela e fui sugado pro interior do grande planeta e mergulhei numa longa viajem.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Durante a viagem foram 9 meses em um lugar que parecia não existir exactamente, como se fosse apenas um universo que surgiu entre o vazio da existência e dos sonhos. E como eu já disse, o tempo parecia não ter regras naquele lugar, mas o que aconteceu lá são contos para outros dias.</div>
<div style="text-align: justify;">
E o que aconteceu com Carlos você também não vai saber agora. Mas fique tranquilo, pois em breve contarei como foi que o que parecia ser impossível acabou acontecendo e reverteu uma situação que parecia irreversível.</div>
<br />
<div style="text-align: center;">
<i>E esse foi mais um pouco sobre o começo de tudo. Espero que tenha gostado, pois a partir de agora contarei contos sobre eventos a partir do momento em que terminei essa viajem. Caso você goste dessas histórias, logo ficará sabendo dos contos dos 9 meses esquecidos.</i><br />
<i><br /></i>
<i><a href="http://subdome.wordpress.com/2012/05/18/the-story-of-a-sperm-the-beginning/">Clique aqui</a> e leia <a href="http://subdome.wordpress.com/2012/05/18/the-story-of-a-sperm-the-beginning/">em inglês</a>.</i></div>
</div>
</div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/04692307825811316756noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-577947615504341959.post-2357831022525769062012-07-27T10:00:00.000-03:002015-07-27T20:40:49.273-03:00O Apocalipse Zumbi (post 31)<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<b><span style="color: #17365d; font-size: 16pt;"><u>Capítulo
10 – Malditos Ghouls</u><o:p></o:p></span></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<b><span style="color: #17365d; font-size: 16pt;"><i>Parte
1</i><o:p></o:p></span></b></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-ftx7ek1qjmU/T-kVcNQDPQI/AAAAAAAAAXA/hxK-ihPjQdY/s1600/the+ghoul.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="http://4.bp.blogspot.com/-ftx7ek1qjmU/T-kVcNQDPQI/AAAAAAAAAXA/hxK-ihPjQdY/s320/the+ghoul.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center; text-indent: 7.1pt;">
</div>
<div style="text-align: -webkit-auto; text-indent: 0px;">
<div style="text-align: center;">
<div style="text-align: left;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center; text-indent: 7.1pt;">
</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<b><span style="color: #17365d; font-size: 16pt;">René
Duarv</span></b><span style="color: #17365d; font-size: 16pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<b><span style="color: #17365d; font-size: 16pt;">Vila
Ténor</span></b><span style="color: #17365d; font-size: 16pt;"><o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 7.1pt;">
<div style="text-align: left;">
A porta já estava trancada, mas aquilo não livrava René da ameaça que
estava lá fora e ele precisava encontrar algo melhor do que aquela simples
porta de madeira para proteger sua avó Marieta.<o:p></o:p></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 7.1pt;">
<div style="text-align: left;">
- Vó? Rápido, temos que encontrar um lugar seguro pra esconder a
senhora. - Disse René.<o:p></o:p></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 7.1pt;">
<div style="text-align: left;">
- Me esconder do que? E o que é que está acontecendo lá fora? Que
gritaria toda é essa? - Perguntou Marieta.<o:p></o:p></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 7.1pt;">
<div style="text-align: left;">
- Você se lembra daquelas histórias que o vô contava sobre seus
antepassados? Bom, parece que algumas delas não eram lendas.<o:p></o:p></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 7.1pt;">
<div style="text-align: left;">
- O que?<o:p></o:p></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 7.1pt;">
<div style="text-align: left;">
- Tinha uma história que ele contava às vezes sobre o Oeste. Sobre os
dias sombrios.<o:p></o:p></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 7.1pt;">
<div style="text-align: left;">
- Eu me lembro. Era uma de suas histórias favoritas. Como um de seus
antepassados salvou um vilarejo do Oeste de um ataque de Ghouls durante um
desses dias sombrios.<o:p></o:p></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 7.1pt;">
<div style="text-align: left;">
- Eu não tenho muita certeza do que eu vi, mas as descrições do vovô
batem. Tem umas coisas lá fora atacando a vila. São Ghouls.<o:p></o:p></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 7.1pt;">
<div style="text-align: left;">
- Mas o que você está dizendo? Mesmo que esses Ghouls fossem reais. As
lendas eram muito claras em dizer que eles nunca saíam do Oeste. Por mais que
fossem criaturas perigosas, existiam coisas piores naquela floresta que até
mesmo os Ghouls temiam e por isso nunca saiam do Oeste.<o:p></o:p></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 7.1pt;">
<div style="text-align: left;">
- Vó, eu não pude velos de perto, mas tenho quase certeza de que eram
Ghouls, como os da história. E olha só isso. Ainda é meio dia e o céu está
escurecendo mais a cada minuto.<o:p></o:p></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 7.1pt;">
<div style="text-align: left;">
Aquilo fez Marieta parar. Era muita informação para processar ao mesmo
tempo. Se os Ghouls eram mesmo reais, significava que as outras criaturas de
quem seu marido Rudolf contava eram todas reais. Depois de um momento de
silêncio ela parecia estar decidida.<o:p></o:p></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 7.1pt;">
<div style="text-align: left;">
- Vá até a sala, empurre o sofá e levante o tapete. Você vai ver um piso
falso. Dentro dele tem uma sacola contendo uma arma e roupas usadas pelos seus
ancestrais responsáveis pela vigilância da floresta.<o:p></o:p></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 7.1pt;">
<div style="text-align: left;">
Ele o fez e encontrou a sacola. Dentro dela tinha um conjunto de uma
roupa um tanto estranha, mas era um tecido marrom feito de algo que René nunca
havia visto na vida. Por mais estranho que fosse era algo bem resistente, com
certeza o protegeria bem mais do que suas velhas roupas de caça. Além das
roupas tinha algo completamente enrolado em um pano velho. Era uma espada. O
mais surpreendente era que a lamina da espada ainda estava muito bem afiada que
fez com que René cortasse a ponta do dedo indicador com um simples deslizar.<o:p></o:p></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 7.1pt;">
<div style="text-align: left;">
- Olha. Eu tenho certeza de que essa roupa pode ser muito útil. Mas uma
espada?<o:p></o:p></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 7.1pt;">
<div style="text-align: left;">
- Seu avô dizia que essa espada foi forjada pelos Agni a mando do
próprio Rei Elíadas. Os Agni eram os melhores ferreiros de toda aquela época.
Ela tem um símbolo de um dragão esculpido por toda sua empenhadura.<o:p></o:p></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 7.1pt;">
<div style="text-align: left;">
- Empenhadura?<o:p></o:p></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 7.1pt;">
<div style="text-align: left;">
- É a parte onde você segura. Deuses é só olhar que você vai ver onde é.<o:p></o:p></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 7.1pt;">
<div style="text-align: left;">
- É uma espada muito boa e tudo mais. Mas vó. A galera lá fora tá armada
com a mais moderna tecnologia e tudo que a gente tem aqui pra se proteger é uma
espada de mais de cinco mil anos de idade.<o:p></o:p></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 7.1pt;">
<div style="text-align: left;">
- Não se preocupe. Na casa de Guillian tem um arco e flechas escondido,
ele sempre foi muito bom de mira. Vocês vão se sair bem.<o:p></o:p></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 7.1pt;">
<div style="text-align: left;">
- Um arco e flechas? Puta que paril, vamo morrer nessa merda.<o:p></o:p></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 7.1pt;">
<div style="text-align: left;">
- O que foi que você disse meu neto?<o:p></o:p></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 7.1pt;">
<div style="text-align: left;">
- Eh, uh nada não vó. Olha, por que a senhora não se esconde no porão
enquanto eu vou buscar esse arco e flechas que vai salvar nossa pele?<o:p></o:p></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 7.1pt;">
<div style="text-align: left;">
- Tudo bem. Já vou indo. Mas tome cuidado e lembre-se do que seu avô lhe
ensinou.<o:p></o:p></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 7.1pt;">
<div style="text-align: left;">
Marieta desceu por uma escada escondida que levava ao porão e enquanto
isso René vestia as roupas que encontrara até que um barulho veio da porta. Na
primeira parecia apenas alguém batendo na porta. Mas logo se tornaram golpes
mais fortes. Eram Ghouls tentando arrombar a porta.<o:p></o:p></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 7.1pt;">
<div style="text-align: left;">
René se preparou com a única arma que tinha. Como era canhoto, sacou a
espada da bainha presa ao seu cinto com a mão direita e apenas esperou que a
porta tombasse. Depois de muitas tentativas, a porta foi ao chão trazendo para
dentro de casa a criatura mais horrorosa que René já havia visto na vida até
aquele momento.<o:p></o:p></div>
</div>
<br />
<br />
<strike style="font-family: Arial, sans-serif; text-indent: 18px;"><a href="http://subdome.blogspot.com.br/2012/08/o-apocalipse-zumbi-post-32.html" style="font-family: Arial, sans-serif; text-indent: 18px;">Continue lendo...</a></strike>(próxima sexta-feira Parte 2)</div>
</div>
<div style="text-align: -webkit-auto; text-indent: 0px;">
<div style="text-align: center;">
<a href="http://subdome.blogspot.com.br/2012/07/o-apocalipse-zumbi-post30.html" style="font-family: Arial, sans-serif; text-indent: 18px;">Leia o post anterior</a><br />
<br /></div>
</div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/04692307825811316756noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-577947615504341959.post-83731850278997365602012-07-06T10:00:00.000-03:002015-07-27T20:40:49.450-03:00O Apocalipse Zumbi (post 28)<br />
<div align="center" style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: center;">
<b><span style="color: #17365d; font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 16.0pt;">Capítulo
8 – Portão Norte<o:p></o:p></span></b></div>
<div align="center" style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: center;">
<b><span style="color: #17365d; font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 16.0pt;">Parte
3<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-KRaj5gVQ4_g/T-S8VAZVoTI/AAAAAAAAAWs/syz5KMIQ5EI/s1600/0335+vertical_stone_lion_gate.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="http://4.bp.blogspot.com/-KRaj5gVQ4_g/T-S8VAZVoTI/AAAAAAAAAWs/syz5KMIQ5EI/s320/0335+vertical_stone_lion_gate.jpg" width="223" /></a></div>
<div align="center" style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: center;">
<b><span style="color: #17365d; font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 16.0pt;">René
Duarv</span></b><span style="color: #17365d; font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 16.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div align="center" style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: center;">
<b><span style="color: #17365d; font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 16.0pt;">Vila
Ténor</span></b><span style="color: #17365d; font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 16.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 7.1pt;">
<span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt;">- Então ele está
bem? - Indagou René.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 7.1pt;">
<span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt;">- Ao que tudo indica
o soro não o matou. Agora vamos ver se funcionou contra a infecção. - Respondeu
Doutora Miller e pegou novamente um aparelho que havia usado antes para checar
o sangue de Guillian. - De acordo com os resultados. Parece que o soro 27-D foi
efetivo. Ele irá permanecer desacordado até que todo seu corpo se recupere do
choque.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 7.1pt;">
<span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt;">- E quanto tempo
isso pode demorar?<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 7.1pt;">
<span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt;">- Isso só vai
depender do seu amigo e do quanto ele gosta de viver.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 7.1pt;">
<span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt;">- Que tal levarmos
ele...<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 7.1pt;">
<span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt;">Um estranho zumbido
vindo do lado de fora do carro tartaruga interrompeu Duane que o fez sacar sua
pistola do cinto e correr para o lado de fora fazendo todos, exceto por
Guillian que ainda estava desacordado e amarrado na maca, saírem do carro.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 7.1pt;">
<span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt;">- Mas o que foi que
aconteceu neste lugar? Onde foi parar o Sol? - Indagou General Duane.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 7.1pt;">
<span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt;">- De onde vieram
todas essas nuvens? - Perguntou Steve, que também estava dentro do carro
tartaruga ajudando a Doutora Miller.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 7.1pt;">
<span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt;">- Pergunte ao
garoto, ele quem deve saber de alguma coisa. - Disse Doutora Miller.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 7.1pt;">
<span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt;">- Do que você tá
falando? - Indagou René.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 7.1pt;">
<span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt;">- Duarv. Não é esse
seu sobrenome? Li nos arquivos dessa cidade que os únicos Saltomus restantes
aqui eram os da família Minor e Duarv.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 7.1pt;">
<span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt;">- Mas o que isso
tem a ver com as nuvens?<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 7.1pt;">
<span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt;">- Sua família não
lhe contava contos sobre os seus antepassados? Deve haver alguma coisa sobre
isso.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 7.1pt;">
<span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt;">- Mas isso não faz
sentido. Quer dizer. Meu avô me contava algumas histórias. Mas eram só
histórias.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 7.1pt;">
<span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt;">- Garoto. Sua
família carrega mais de cinco mil anos de histórias sobre essa floresta. Sejam
elas lendas ou reais. Não tem nada sobre o céu fechando de repente em um pleno
verão?<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 7.1pt;">
<span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt;">- General, na
verdade não estamos mais no Oeste. Aqui ainda está na primavera. E no verão é
normal que o dia passe de ensolarado para nublado. É o que chamam de chuvas de
verão. Tenho certeza de que isso não se trata de uma chuva de verão, apesar de
estarmos na primavera. - Explicou Steve.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 7.1pt;">
<span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt;">- Steve. O senhor
poderia me fazer o favor de ir se foder. - Resmungou General Duane.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 7.1pt;">
<span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt;">- Calem essas bocas
e deixem que o René diga logo o que sabe. - Disse Doutora Miller.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 7.1pt;">
<span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt;">René estava tão
focado com o estranho zumbido que vinha da floresta que nem prestava atenção na
discussão deles que só retornou quando todos estavam berrando seu nome.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 7.1pt;">
<span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt;">- O meu avô
costumava me contar algumas histórias antes de morrer. Uma dela, se eu lembro bem,
era a respeito ao Sol. Havia criaturas que perambulavam pela Floresta de Awalon
que não suportavam a luz do Sol. Alguns segundos no Sol e feridas enormes de
queimaduras surgiam. Mas por algum motivo que não consigo me lembrar disso
agora, havia dias em que o céu se fechava e o dia se tornava noite. E
finalmente as criaturas podiam sair da floresta durante o dia e teriam um banquete
digno de reis. - Explicou René.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 7.1pt;">
<span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt;">- E o que
exatamente eles comiam nesse banquete? - Perguntou Steve.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 7.1pt;">
<span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt;">- Qualquer coisa
viva. E os seres-humanos eram comida fácil de encontrar e de se matar.
Terríveis massacres aconteciam nesses dias negros. Se não me engano, os antigos
Saltomus os chamavam de Ghouls. Eram criaturas humanoides bem altas, mas
andavam sempre com as costas tão encurvadas que pareciam lobos, principalmente,
pela forma que eles andavam, com a ajuda das mãos. Isso dava a eles uma
velocidade muito maior do que até mesmo os próprios lobos. Mas pelo que meu avô
me contava os massacres só aconteciam na região Oeste da floresta, que era onde
essas criaturas viviam.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 7.1pt;">
<span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt;">- E o que as
trariam tão longe até o Portão Norte? - Perguntou Steve, novamente.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 7.1pt;">
<span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt;">- Seja lá o que for
só vamos descobrir quando chegarmos lá. Agora o que temos que fazer é fechar
este maldito portão. - Disse General Duane que logo foi atendido por Steve que
correu até os guardas gritando que eles deviam fechar o portão o mais rápido
possível.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 7.1pt;">
<span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt;">O portão foi
fechado a tempo até que o primeiro Ghoul aparecesse empurrando as grades
tentando passar.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 7.1pt;">
<span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt;">- Mas que merda de
portão é esse? O que aconteceu com aquele portão enorme de madeira que sempre
esteve aí? - Perguntou General Duane.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 7.1pt;">
<span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt;">René riu. Ele
achava que o destino estava apenas pregando uma peça com todos eles.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 7.1pt;">
<span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt;">- Nosso querido
prefeito Eduardo Sais mandou tirar os portões no mês passado dizendo que iria
reforma-los. - Explicou René.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 7.1pt;">
<span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt;">- Droga. Maldito
Eduardo Sais. - Resmungou Duane.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 7.1pt;">
<span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt;">- General. São
muitos, e não para de chegar mais. Esse portãozinho aí não vai aguentar muito
tempo com todos eles forçando a trava.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 7.1pt;">
<span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt;">O pavor se
espalhava pela vila e aos poucos saíam maridos com as poucas armas que tinham
em casa prontos para defender sua preciosa família que se escondia do mal que a
muito tempo não trazia terror aquele lugar.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 7.1pt;">
<span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt;">- Droga, eu tenho
que ver minha avó. - Gritou René que logo saiu correndo na direção de sua casa
pra alertar sua avó e protege-la e tudo que pode ouvir foi Duane reclamando com
Doutora Miller.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 7.1pt;">
<span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt;">- Mas onde é que
esse moleque vai?<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 7.1pt;">
<span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt;">Nas suas costas
veio o som das travas do portão se rompendo seguido por uma enorme gritaria se
espalhando por toda a vila e disparos de tiros e sons de corpos caídos no chão.
René não pode ver quem fora atacado, ou ao menos se as armas estavam sendo
efetivas contra aquelas grotescas criaturas, mas não importava, pois ele estava
desarmado. Havia deixado sua arma de caça dentro do carro tartaruga do general
e não tinha tempo de busca-la sem ser morto. A casa de sua avó estava apenas há
alguns metros de distância e toda sua preciosa Vila Ténor estava sendo
massacrada por Ghouls.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 7.1pt;">
<span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt;"><br /></span></div>
<div style="margin-bottom: 0.0001pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: center; text-indent: 7.1pt;">
</div>
<div style="text-align: -webkit-auto; text-indent: 0px;">
<div style="text-align: center;">
<a href="http://subdome.blogspot.com.br/2012/07/o-apocalipse-zumbi-post-29.html" style="font-family: Arial, sans-serif; text-indent: 18px;"><strike>Continue lendo...</strike></a>(próxima sexta-feira Capítulo 9)</div>
</div>
<div style="text-align: -webkit-auto; text-indent: 0px;">
<div style="text-align: center;">
<a href="http://subdome.blogspot.com.br/2012/06/o-apocalipse-zumbi-post27.html" style="font-family: Arial, sans-serif; text-indent: 18px;">Leia o post anterior</a><br />
<br />
<br /></div>
</div>
<br />Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/04692307825811316756noreply@blogger.com0Nova Iguaçu - RJ, Brasil-22.7597631 -43.4515542-22.994039100000002 -43.7674112 -22.5254871 -43.135697199999996tag:blogger.com,1999:blog-577947615504341959.post-63393818159798300512012-06-29T11:00:00.000-03:002015-07-27T20:40:49.375-03:00O Apocalipse Zumbi (post 27)<br />
<div align="center" style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: center;">
<b><span style="color: #17365d; font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 16pt;"><u>Capitulo
8 – Portão Norte</u><o:p></o:p></span></b></div>
<div align="center" style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: center;">
<b><span style="color: #17365d; font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 16pt;"><i>Parte
2</i><o:p></o:p></span></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-KRaj5gVQ4_g/T-S8VAZVoTI/AAAAAAAAAWs/syz5KMIQ5EI/s1600/0335+vertical_stone_lion_gate.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="http://4.bp.blogspot.com/-KRaj5gVQ4_g/T-S8VAZVoTI/AAAAAAAAAWs/syz5KMIQ5EI/s320/0335+vertical_stone_lion_gate.jpg" width="223" /></a></div>
<div align="center" style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: center;">
<b><span style="color: #17365d; font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 16pt;">René
Duarv</span></b><span style="color: #17365d; font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 16pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div align="center" style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: center;">
<b><span style="color: #17365d; font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 16pt;">Vila Ténor</span></b><span style="color: #17365d; font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 16pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 7.1pt;">
<span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt;">- Você sabe qual é
o problema dele? - Perguntou René.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 7.1pt;">
<span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt;">- Há algumas
semanas seu amigo encontrou um homem que estava aparentemente morto na
floresta. Mas não estava ele estava doente. E pode ser que seu amigo também
esteja contaminado.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 7.1pt;">
<span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt;">- Mas se Guillian
está contaminado. Não quer dizer que todos que tiveram contato com ele também
esteja contaminado?<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 7.1pt;">
<span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt;">- Não enquanto ele
não tiver desenvolvido a doença por completo, senhor...<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 7.1pt;">
<span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt;">- René. René Duarv.
E você é?<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 7.1pt;">
<span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt;">- General Duane
Estrella a seu dispor. Agora, traga logo seu amigo antes que seja tarde demais.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 7.1pt;">
<span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt;">René não tinha
certeza se podia confiar em Duane, mas não tinha outra escolha. Ele sabia que
algo de errado vinha acontecendo com Guilian já há algum tempo, mas seja lá o
que fosse ninguém naquela vila era capaz de trata-lo.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 7.1pt;">
<span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt;">Eles levaram
Guilian até o carro tartaruga de onde saiu Duane. Já era enorme pelo lado de
fora, mas por dentro parecia ser maior ainda. Era tudo num verde camuflado
desde o lado de fora até o lado de dentro, com exceção de alguns equipamentos e
uma maca de alumínio montada no centro do carro. Tinham duas pessoas lá dentro.</span><br />
<a name='more'></a><span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt;">
Ao lado da maca estava uma jovem e bonita ruiva que parecia ter pouco mais de
vinte anos. Ela vestia uma calça marrom com uma camisa verde e um branco jaleco
branco de médico, parecia esperar por Guillian e se manteve quieta até que ele
já estava deitado sobre a maca. René notou que ela estava usando uma luva de
látex quando pegou uma pequena lanterna de seu bolso esquerdo e usou para fazer
algo com os olhos de Guillian. Com uma das mãos ela forçava os olhos dele a se
manterem abertos enquanto ela atirava aquela luz bem no meio de suas pupilas.
Depois pegou um estranho aparelho com uma seringa na ponta e espetou no braço
dele e ficou olhando para o aparelho até fazer um apito.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 7.1pt;">
<span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt;">- Ele é bem
resistente, de todos os outros infectados que tivemos, esse é o que resistiu
por mais tempo até que os sintomas começassem a surgir. Suas pupilas estão
oscilando e já não respondem mais a luz, ao que tudo indica, ele não tem muito
tempo antes que a infecção esteja completa.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 7.1pt;">
<span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt;">- Podemos testar o
novo soro nele, Doutora Miller? - Perguntou Duane.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 7.1pt;">
<span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt;">- Existe somente
quarenta por cento de chance que funcione. E também uma grande chance de que só
aumente o processo de infecção.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 7.1pt;">
<span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt;">- Então só nos
resta tentar. - Enquanto dizia isso, Duane engatilhava uma pistola que tirou de
seu cinto.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 7.1pt;">
<span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt;">- Steve, prepare o
soro 27-D. Temos que prender as mãos e as pernas dele pra evitar algum
acidente. Ele pode ter alguma reação violente assim que o soro entrar em
contato com a corrente sanguínea.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 7.1pt;">
<span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt;">E ele teve, assim
que a Doutora Miller aplicou o soro em Guillian, ele começou a se debater e
gritar. Todos os músculos do seu corpo pareciam estar se contraindo ao mesmo
tempo e parecia que suas veias iriam explodir.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 7.1pt;">
<span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt;">Depois de um tempo
ele começou a se acalmar e sua respiração desacelerava até que ele parou. Não
se mexia nem mesmo parecia respirar.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 7.1pt;">
<span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt;">- O que foi que
houve? - René perguntou assustado.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 7.1pt;">
<span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt;">- Fique tranquilo.
Isso aconteceu com todos os pacientes. O problema é o que pode vir depois.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 7.1pt;">
<span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt;">- E o que pode vir
depois?<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 7.1pt;">
<span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt;">- Três coisas. Se
ele ficar por mais de 15 minutos assim é porque está morto. Ele poder acordar
sem nenhum sintoma de infecção, mas não quer dizer que ainda não exista algo
lá. O problema é se a infecção for completa, aí ele estará perdido.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 7.1pt;">
<span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt;">- Mas o que é que
acontece se essa tal infecção piorar?<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 7.1pt;">
<span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt;">- Meu filho, você
não vai querer nem saber. - Respondeu General Duane.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 7.1pt;">
<span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt;">- Olhe, ele está
respirando.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 7.1pt;">
<span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt;"><br /></span></div>
<div style="margin-bottom: 0.0001pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: center; text-indent: 7.1pt;">
</div>
<div style="margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: -webkit-auto; text-indent: 0px;">
<div>
<div style="text-align: center;">
<a href="http://subdome.blogspot.com.br/2012/07/o-apocalipse-zumbi-post-28.html" style="font-family: Arial, sans-serif; text-indent: 18px;"><strike>Continue lendo...</strike></a>(próxima sexta-feira parte 3)</div>
</div>
<div>
<div style="text-align: center;">
<a href="http://subdome.blogspot.com.br/2012/06/o-apocalipse-zumbi-post26.html" style="font-family: Arial, sans-serif; text-indent: 18px;">Leia o post anterior</a> </div>
</div>
<br />
<br /></div>
<br />Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/04692307825811316756noreply@blogger.com0Nova Iguaçu - RJ, Brasil-22.7597631 -43.4515542-22.994039100000002 -43.7674112 -22.5254871 -43.135697199999996tag:blogger.com,1999:blog-577947615504341959.post-74994257618862395522012-06-22T15:42:00.001-03:002015-07-27T20:40:49.423-03:00O Apocalipse Zumbi (post 26)<br />
<div align="center" style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: center;">
<b><span style="color: #17365d; font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 16pt;"><u>Capitulo
8 – Portão Norte</u><o:p></o:p></span></b></div>
<div align="center" style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: center;">
<b><span style="color: #17365d; font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 16pt;"><i>Parte
1</i><o:p></o:p></span></b></div>
<div align="center" style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: center;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-KRaj5gVQ4_g/T-S8VAZVoTI/AAAAAAAAAWs/syz5KMIQ5EI/s1600/0335+vertical_stone_lion_gate.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="http://4.bp.blogspot.com/-KRaj5gVQ4_g/T-S8VAZVoTI/AAAAAAAAAWs/syz5KMIQ5EI/s320/0335+vertical_stone_lion_gate.jpg" width="223" /></a></div>
<b><span style="color: #17365d; font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 16pt;">René
Duarv</span></b><span style="color: #17365d; font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 16pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div align="center" style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: center;">
<b><span style="color: #17365d; font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 16pt;">Na
pacata Vila Ténor</span></b><span style="color: #17365d; font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 16pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 7.1pt;">
<span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt;">A enorme Floresta
de Awalon jazia adormecida por milênios no mesmo lugar. Civilizações se
ergueram e sucumbiram ao seu redor, mas a enorme floresta permanecia. Homens
temiam o que desconheciam, temiam o que existia no interior da floresta e
precisavam encontrar uma forma de controlar ou ao menos neutralizar um lugar
onde pessoas entravam para se aventurar e nunca mais eram vistas muito menos
seus corpos eram encontrados. A solução encontrada foi cercar os limites da
floresta isolando-a do resto do mundo, mas aquilo já foi a tanto tempo que as
pessoas se esqueceram do porque havia uma gigantesca muralha cercando aquela
floresta que há anos já era chamada de Reserva Florestal Amazônia.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 7.1pt;">
<span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt;">A Floresta de
Awalon permaneceu esquecida do mundo exceto pelos descendentes de um dos mais
antigos povos da terra, os Saltomus. Eles foram nomeados pelo Grande Rei
Elíadas, que deu seu próprio nome a muralha que construía ao redor da floresta.
Como ele mesmo sabia que nem mesmo seus filhos viveriam o bastante até chegar o
dia em que a construção da Muralha de Elíadas estivesse completa, ele precisava
de alguém que dedicasse sua vida a proteger o mundo do mal que habitava naquela
floresta. Os mais corajosos guerreiros foram nomeados para tal trabalho, foram
nomeados como a Patrulha Saltum.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 7.1pt;">
<span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt;">Os guerreiros da
Patrulha Saltum vagaram por anos sozinhos pela floresta, muitos morreram,
muitos fugiram e muitos simplesmente desapareceram na floresta. Com o passar dos
anos alguns constituíram família ao redor da floresta surgindo assim quatro
grandes vilas, cada uma sitiada em um ponto extremo da floresta. Nas vilas São
Tomé, o protetor dos patrulheiros da floresta, viviam as esposas e os filhos
dos patrulheiros que logo seguiriam os passos dos pais. Com o passar do tempo o
trabalho antes dado pelo Rei Elíadas havia se tornado uma tradição de um povo
que agora se chamava de Saltomus. E quando finalmente a grande muralha estava
pronta, os Saltomus construíram quatro portões que davam entrada para a
Floresta de Awalon.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 7.1pt;">
<span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt;">O Portão Sul era
cercado pela maior cidade Saltom que com a chegada de outras civilizações se
tornou um grande centro militar que foi destruído durante a grande guerra e
permaneceu inabitado até se tornar a cidade de Nova Aliança anos mais tarde. Ao
redor das ruínas do Portão Sul foi construído o Hospital MaxLotus.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 7.1pt;">
<span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt;">O Portão Oeste
sempre foi cercado por um pequeno vilarejo que foi abandonado durante a grande
guerra.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 7.1pt;">
<span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt;">O Portão Leste
também era cercado por um pequeno vilarejo que se tornou uma pequena base de
treinamento militar durante a grande guerra e depois foi abandonada.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 7.1pt;">
<span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt;">O Portão Norte é o
mais distante onde vivia </span><br />
<a name='more'></a><span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt;">uma pequena quantidade de Saltomus que deixou o
vilarejo para reforçar a proteção dos outros portões durante a grande guerra.
Durante a guerra, o vilarejo recebeu novos moradores refugiados que foram bem
recebidos pelos poucos Saltomus que ainda lá restavam. O vilarejo passou a ser
chamado de Vila Ténor e foi incluído ao mapa depois da guerra.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 7.1pt;">
<span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt;">René Duarv e
Guillian Minor tinham a mesma idade e eram os últimos descendentes dos antigos
Saltomus e os únicos naquela vila que cresceram ouvindo as histórias dos bravos
guerreiros que passaram suas vidas protegendo o mundo do mal que habitava na
temida Floresta de Awalon, nome que agora só era usado pelos morados de Vila
Ténor. Os dois eram se tornaram muito próximos desde a morte dos pais de René
quando ele ainda era um bebê. Desde então ele foi morar com seus avos Rudolf e
Marieta, grandes amigos dos pais de Guillian, onde passou vinte e dois anos de
sua vida. Depois da morte de seu avô e do pai de Guillian, os dois se tornaram
responsáveis pela chegada de comida em casa.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 7.1pt;">
<span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt;">O Portão Norte
agora era mantido fechado durante a noite e aberto durante o dia vigiado por
dois guardas. Mas, pela segurança da população, ninguém passava pelo portão sem
a autorização do prefeito Eduardo Sais. Havia um grupo de caça na cidade que a
cada dois dias entrava na floresta, grupo do qual Guillian e René faziam parte.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 7.1pt;">
<span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt;">Como a Vila Ténor
era muito afastada das outras cidades, até mesmo a autoestrada mais próxima não
era tão próxima assim, não existia muito contato com o resto do mundo e
praticamente tudo o que consumiam era produzido ali mesmo, desde as plantações
às criações de gado e de galinhas dentre alguns poucos caçavam na floresta.
Apesar de não se depararem com nenhum perigo místico na floresta, como nos
contos, havia dezenas de outros perigos com que os caçadores se deparavam. A
floresta era capaz de isolar a luz do sol e até mesmo os sons em alguns lugares
até completamente. Uma vez que estivesse perdido lá dentro era impossível de
encontrar uma de saída.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 7.1pt;">
<span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt;">E foi durante o que
parecia ser apenas mais um dia comum de caça que as coisas na Vila Ténor
começavam a mudar. Sete caçadores retornavam junto com René e Guillian com uma
boa caça, mas havia algo de errado com Guillian, ele estava pálido e mal
conseguia andar. Foi preciso da ajuda de René e Mauro apoiando Guillian, um de
cada lado. Estavam próximos ao portão quando René ouviu um som um tanto incomum
naquela vila. Eram grandes carros militares.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 7.1pt;">
<span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt;">O maior dos carros
tinha seis rodas e parecia mais uma tartaruga. Dele saiu um homem enorme com um
cabelo loiro bem curto e olhos azuis. Ele olhava por toda a vila como se
estivesse em busca de algo.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 7.1pt;">
<span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt;">- Guillian. - Seu
grito ecoou por todo o lugar. Sua voz era tão amedrontadora quanto seu tamanho.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 7.1pt;">
<span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt;">- Quem é você? -
René já estava mais próximo junto Guillian que agora mal se mantinha
consciente.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 7.1pt;">
<span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt;">- Meu jovem, esse aí
do seu lado é Guillian. Estou certo?<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 7.1pt;">
<span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt;">- E o que te faz
pensar isto?<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 7.1pt;">
<span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt;">- Bom. Se esse seu
amigo desfalecido for Guillian, é melhor traze-lo comigo antes que ele se torne
um perigo para toda essa sua cidade.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 7.1pt;">
<span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt;"><br /></span></div>
<div style="margin-bottom: 0.0001pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: center; text-indent: 7.1pt;">
</div>
<div style="margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: -webkit-auto; text-indent: 0px;">
<div>
<div style="text-align: center;">
<a href="http://subdome.blogspot.com.br/2012/06/o-apocalipse-zumbi-post-27.html" style="font-family: Arial, sans-serif; text-indent: 18px;"><strike>Continue lendo...</strike></a>(próxima sexta-feira parte 2)</div>
</div>
<div>
<div style="text-align: center;">
<a href="http://subdome.blogspot.com.br/2012/06/o-apocalipse-zumbi-post25.html" style="font-family: Arial, sans-serif; text-indent: 18px;">Leia o post anterior</a> </div>
</div>
<br />
<br /></div>
<br />
<br />Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/04692307825811316756noreply@blogger.com0Nova Iguaçu - RJ, Brasil-22.7597631 -43.4515542-22.994039100000002 -43.7674112 -22.5254871 -43.135697199999996tag:blogger.com,1999:blog-577947615504341959.post-34853701029500661102012-06-15T12:00:00.000-03:002015-07-27T20:40:49.292-03:00O Apocalipse Zumbi (post 25)<div align="center" style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: center;">
<b><span style="color: #17365d; font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 16pt;"><u>Capitulo
7 – Doutor Whoe?</u><o:p></o:p></span></b></div>
<div align="center" style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: center;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-dqX2Oe-jZUY/T9pF0a2QtgI/AAAAAAAAAWY/9hpAmVoKJSM/s1600/Doctor+Who.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="http://1.bp.blogspot.com/-dqX2Oe-jZUY/T9pF0a2QtgI/AAAAAAAAAWY/9hpAmVoKJSM/s320/Doctor+Who.jpg" width="237" /></a></div>
<b><span style="color: #17365d; font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 16pt;">Hugo
Marine e seus amigos</span></b><span style="color: #17365d; font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 16pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div align="center" style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: center;">
<b><span style="color: #17365d; font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 16pt;">Nas
Instalações do Laboratório MaxLotus</span></b><span style="color: #17365d; font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 16pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<br />
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 7.1pt;">
<span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt;">Corriam todos pelo
corredor sem fazer ideia do que teriam de enfrentar pela frente, mas de alguma
maneira Hugo desconfiava que se tratasse de seu irmão. Eles nunca se deram
muito bem, mas a simples ideia de perdê-lo assustava Hugo de forma que ele
esquecia todos seus outros medos e corria bem a frente de todos pelo longo
corredor do segundo andar subterrâneo do laboratório.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 7.1pt;">
<span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt;">Logo a sua frente
estava uma jovem loira de abaixada de costas para todos que vinham, era Carla.
Tinha alguém ao lado dela, tinha uma pele enrugada e cabelos brancos que o
fazia parecer ter mais de setenta anos. Ele estava usando uma calça marrom com
uma camisa verde abotoada e por cima tinha um jaleco branco, porém já bastante
sujo e com diversas manchas se sangue. Mas o que fez com que Hugo se paralisa
foi ver quem estava deitado e desacordado entre os dois. Era seu irmão, Leo.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 7.1pt;">
<span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt;">- O que foi que
houve? - era o que Hugo teria perguntado se palavras pudessem sair de seus
lábios. Pois tudo o que fez foi se ajoelhar em frente ao irmão e permanecer
imóvel até encontrar abrigo nos olhos de Carla que parecia ler sua mente quando
começou a explicar.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 7.1pt;">
<span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt;">- Nós estávamos
nesse cruzamento quando Leo ouviu algo e veio em frente checar. Foi quando o
Doutor Whoe...<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 7.1pt;">
<span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt;">- Espera. Whoe é
você?</span></div>
<a name='more'></a><o:p></o:p><br />
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 7.1pt;">
<span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt;">- Mário?<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 7.1pt;">
<span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt;">- Meu Deus. Mas
como você envelheceu.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 7.1pt;">
<span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt;">- Vocês dois se
conhecem? - indagou Carla.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 7.1pt;">
<span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt;">- Whoe é um velho
amigo. Nós trabalhamos juntos a muito tempo, mas jaz fazem alguns anos que eu
me aposentei.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 7.1pt;">
<span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt;">- Interessante. Mas
como eu estava dizendo. Doutor Whoe estava no fim do corredor quando viu Leo de
longe e pensou que ele estivesse como uma dessas pessoas que vem nos
cercaram antes do senhor Mário aparecer
então ele disparou dois dardos tranquilizantes em Leo. Como o Doutor Whoe
estava me dizendo, pessoas nesse estado são difíceis de controlar e por isso os
dardos continham fortes sedativos fortes de sedativos capazes de matar uma
pessoa comum. Agora ele está tentando anular o sedativo antes que se espalhem
por todo o corpo do Leo e seja tarde demais para salva-lo.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 7.1pt;">
<span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt;">- Eu já fiz o que
pude com o que tenho aqui. Agora, eu vou precisar de ajuda pra leva-lo até
minha sala antes que esse garoto morra. Lá eu tenho alguns dozes de adrenalina.
Um pouco disso na corrente sanguínea e ele deve acordar se sentindo um pouco
fraco, mas logo vai ficar bem.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 7.1pt;">
<span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt;">- João, Carlos.
Segurem os pés dele enquanto eu e Hugo ficamos com os braços. Esse garoto
deveria comer menos besteiras. Olha só o tamanho dele, deve pesar uns 100
quilos.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 7.1pt;">
<span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt;">O caminho até a
sala do Doutor Whoe ela longo, eles devem ter andado quase o mesmo que já
haviam andado desde que chegaram ao subsolo. Mas nada de inoportuno os esperava
pelo caminho. E logo chegaram lá.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 7.1pt;">
<span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt;">- Sala 27B! Olha, é
aqui. - Apontou Mariana.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 7.1pt;">
<span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt;">- Isso quer dizer
que o Doutor Whoe era o que...quer dizer...quem procurávamos? - Indagou Ana.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 7.1pt;">
<span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt;">- Vamos deixar as
perguntar pra depois. Primeiro que tal deixarmos esse carinha pesado onde o
Doutor Whoe possa trata-lo e depois vamos as perguntas. Ok? - Disse Mário.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 7.1pt;">
<span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt;">- Ele tem razão.
Vamos. - Concluiu Ana.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 7.1pt;">
<span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt;"> Assim que deixaram Leo em cima de uma mesa,
Doutor Whoe logo procedeu a seu tratamento e depois aplicou uma doze de
adrenalina nele fazendo-o acordar num susto.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 7.1pt;">
<span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt;">- O que foi que
houve?<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 7.1pt;">
<span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt;">- Eu meio que tentei
te matar.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 7.1pt;">
<span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt;">- O que?<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 7.1pt;">
<span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt;">- Me desculpe por
isso. Como não tinha outra pessoa autorizada além de mim nesse lugar. Quando te
vi, eu pensei que você também estivesse infectado. Por um descuido meu e por
sua sorte no lugar de projéteis normais eu acabei carregando minha arma com
disparos de tranquilizantes.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 7.1pt;">
<span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt;">- Infectado?<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 7.1pt;">
<span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt;">- É eu acho que
todos vocês já devem ter se deparado com algumas pessoas, vamos dizer, um tanto
agressivas.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 7.1pt;">
<span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt;">- Agressivas é
pouco. Nos fomos atacados por um bando que olhava pra gente como se fossemos o
jantar. - disse Ana.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 7.1pt;">
<span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt;">- Bom. Essas
pessoas foram infectadas por algo que acreditávamos ser um vírus. Por um tempo
procurávamos uma cura antes que essa doença atingisse a população. Mas parece
que isso não se trata de um simples vírus, na verdade quanto mais estudo essa
doença, mais tenho certeza de que não se trata de um vírus.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 7.1pt;">
<span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt;">- Mas se não é um
vírus que deixa as pessoas assim então o que é? - Indagou Mário.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 7.1pt;">
<span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt;">- Isso é o que
venho me perguntando. Não se parece com nada que conhecemos. Por um bom tempo tentamos
isolar o agente causador dessa doença, mas nunca tivemos sucesso. Identificamos
os sintomas e tudo mais, mas não encontramos nada. Todas as evidências que tínhamos
apontavam que se tratasse de um vírus. Então desenvolvemos uma vacina. E foi aí
que as coisas pioraram. Antes as pessoas infectadas apresentavam alguns
sintomas parecidos com o da raiva. Mas depois de entrar em contato com a vacina
elas se tornavam extremamente violentas e perdiam qualquer sinal de sanidade,
mas de alguma maneira elas se tornavam extremamente fortes. Uma força
incrivelmente maior do que qualquer pessoa alcançaria a não se que se
encontrasse em uma situação de vida ou morte. Depois disso tivemos que trancar
todos em celas separadas. E depois de um tempo alguns morreram, outros voltaram
ao que estavam antes, mas a grande maioria estava curada.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 7.1pt;">
<span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt;">- Então vocês
conseguiram uma cura.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 7.1pt;">
<span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt;">- De certa forma.
Sim, nós encontramos uma cura. Funcionava na grande maioria, mas era com a
minoria que devíamos nos preocupar, e não nos preocupamos. Os que não foram
curados foram submetidos à outra dose da vacina e os mortos foram cremados e as
cinzas enviadas para os seus parentes. Mas o que não esperávamos era que essas
cinzas também podiam transmitir a doença. E todos que entrassem em contato com
o recipiente das cinzas, mesmo sem abri-los, sem a devida proteção seriam
contaminados. E dessa forma a doença acabou se espalhando até chegar ao ponto
em que 90% dos funcionários estavam contaminados e não fazíamos ideia de como
estavam às coisas lá fora. Mas o problema é que em algum ponto a doença evoluiu
de leve agressividade e perda de memoria para aquilo que vocês viram.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 7.1pt;">
<span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt;">- E onde é que tá o
Cláudio, afinal, esse laboratório e a sua pesquisa pertencem a ele.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 7.1pt;">
<span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt;">- Em nosso ultimo
contato, ele me disse que iria te procurar para que viesse até aqui e depois
ele iria atrás dos membros da nossa velha equipe procurar ajuda.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 7.1pt;">
<span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt;">- Bom. E em que
exatamente que ele precisa de ajuda?<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 7.1pt;">
<span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt;">Antes que Doutor
Whoe pudesse responder, um estranho alerta foi acionado fazendo uma luz
vermelha piscar em um painel em uma das maquinas da sala.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 7.1pt;">
<span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt;">- Ele acordou.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 7.1pt;">
<span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt;">- Quem? - perguntou
Mário.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 7.1pt;">
<span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt;">- Venham. Vocês
precisam ver uma coisa.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 7.1pt;">
<span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt;"><br /></span></div>
<div style="margin-bottom: 0.0001pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: center; text-indent: 7.1pt;">
</div>
<div style="text-align: -webkit-auto; text-indent: 0px;">
<div style="text-align: center;">
<a href="http://subdome.blogspot.com.br/2012/06/o-apocalipse-zumbi-post-26.html" style="font-family: Arial, sans-serif; text-indent: 18px;">Continue lendo...</a></div>
</div>
<div style="text-align: -webkit-auto; text-indent: 0px;">
<div style="text-align: center;">
<a href="http://subdome.blogspot.com.br/2012/06/o-apocalipse-zumbi-post24.html" style="font-family: Arial, sans-serif; text-indent: 18px;">Leia o post anterior</a> </div>
</div>
<br />
<br /></div>
<br />Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/04692307825811316756noreply@blogger.com0Nova Iguaçu - RJ, Brasil-22.7597631 -43.4515542-22.994039100000002 -43.7674112 -22.5254871 -43.135697199999996tag:blogger.com,1999:blog-577947615504341959.post-3850219221243366142012-06-01T22:53:00.004-03:002015-07-27T20:40:49.297-03:00O Apocalipse Zumbi (post 24)<br />
<div align="center" style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: center;">
<b><span style="color: #17365d; font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 16pt;"><u>Capitulo
6 - Um Louco e seu Martelo</u><o:p></o:p></span></b></div>
<div align="center" style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: center;">
<b><span style="color: #17365d; font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 16pt;"><i>Parte
4</i><o:p></o:p></span></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-pXjD-gi_Hys/T6yNdwTDPXI/AAAAAAAAAVM/5A7xfKXBx8Q/s1600/beco-1_2442410.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="http://2.bp.blogspot.com/-pXjD-gi_Hys/T6yNdwTDPXI/AAAAAAAAAVM/5A7xfKXBx8Q/s320/beco-1_2442410.jpg" width="213" /></a></div>
<div align="center" style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: center;">
<b><span style="color: #17365d; font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 16pt;">Capitão
Costa</span></b><span style="color: #17365d; font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 16pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div align="center" style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: center;">
<b><span style="color: #17365d; font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 16pt;">Na
cidade de Nova Aliança</span></b><span style="color: #17365d; font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 16pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 7.1pt;">
<span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt;">James foi pego de
surpresa e deixou o machado cair de suas mãos enquanto era jogado contra o chão
para uma dolorosa morte. Uma mulher, na verdade um zumbi mulher que devia estar
apenas se tratando no hospital quando se tornou naquilo. Ela não vestia nada
além de um vestuário de paciente daqueles fornecidos pelo hospital com uma
abertura nas costas. Era loira e apesar de ter alguns ferimentos no rosto e em
seus braços, sendo uma terrível marca de mordida no braço esquerdo, era
possível notar o quanto ela era bonita antes.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 7.1pt;">
<span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt;">Eles estavam
lutando no chão enquanto ela tentava morder qualquer parte do corpo de James
que conseguisse. O Capitão a tinha em sua mira, mas como James estava por baixo
era arriscado disparar um tiro contra ela sem feri-lo. Por um tempo os dois
ficaram lutando pelo chão até que o Capitão pudesse encontrar a melhor posição
para atirar e foi quando James finalmente conseguiu joga-la de lado que dois
tiros foram disparados contra as costas daquela zumbi.</span></div>
<a name='more'></a><o:p></o:p><br />
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 7.1pt;">
<span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt;">James logo a jogou
de lado e se pôs de pé. Mas embora aquelas duas balas alojadas bem nos pulmões
dela fossem o suficiente para matar uma pessoa comum aquilo apenas parecia ter
lhe causado uma enorme dor, porém, nada mais que isso. Aquilo havia espantado
todos eles, pois embora todos estivessem com ela na mira de suas armas, nenhum
deles se moveu ao ver aquilo. Exceto por James, aquele homem parecia um louco
ao pegar o seu machado e iniciar uma investida enfurecida contra aquela pobre
mulher que tivera a desgraça de se tornar uma zumbi. Foram inúmeras machadadas
na cabeça dela até que ela não fizesse mais parte de seu corpo.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 7.1pt;">
<span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt;">- Meu Deus! Esse
homem é louco. - O espanto de Jony parece ter trago o Capitão e Tenente
Oliveira de volta de seus pensamentos.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 7.1pt;">
<span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt;">James estava
ofegante enquanto descansava com suas mãos apoiadas sobre seus joelhos.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 7.1pt;">
<span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt;">- Eles só param
quando você acerta na cabeça.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 7.1pt;">
<span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt;">Aquilo explicava
bastante coisa, como por exemplo, o fato dela ter suportado aqueles dois disparos
no peito. Mas mesmo assim não era motivo para que James descontar tanto ódio.
Bastava apenas então que ele golpeasse o pescoço dela. Aquela cena não parava
de se repetir na cabeça do Capitão quando seus pensamentos e o silencio da
floresta foram todos cortados por um estranho rangido que ecoava por todos os
lados.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 7.1pt;">
<span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt;">- Mas o que tá
acontecendo aqui? - parecia que não só o Capitão, mas também James havia notado
algo estranho naquela floresta desde que deram seus primeiros passos adentro,
porém agora não podiam nem mesmo enxergar mais a entrada que usaram.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 7.1pt;">
<span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt;">- Bem-vindos à
Floresta da Perdição!<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 7.1pt;">
<span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt;">- Mas que merda de
nome é esse Jony? - James não parava de examinar todos os cantos que seus olhos
podiam avistar.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 7.1pt;">
<span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt;">Aquilo atraiu a
atenção de todos para Jony na espera de uma explicação.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 7.1pt;">
<span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt;">- Quando eu era
moleque eu costumava vir por aqui com a galera, sabe. Por curtição. Dizem que
nessa floresta dormem antigos espíritos que viviam por todo o continente
Gondwana antes da chegada dos primeiros homens. É uma floresta assombrada. Não
tem lugar melhor pra vir zoar com a cara de seus amigos quando se é
adolescente. Mas de todas as vezes que eu vim aqui eu nunca vi nada demais.
Nada além desse barulho estranho que ela faz de vez enquanto. É como se as
arvores estivessem sendo empurradas pelo vento por quilômetros formando esses
sons.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 7.1pt;">
<span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt;">- Espíritos? -
indagou Tenente Oliveira.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 7.1pt;">
<span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt;">- É. Dizem que eles
vivem nas arvores. Adormecidos. Esperando apenas o momento de agir.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 7.1pt;">
<span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt;">- Bom. Então é
melhor a gente encontrar logo Ramirez e sair daqui antes que esses espíritos
resolvam que tá na hora de acordar e festejar com a gente.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 7.1pt;">
<span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt;">- Tem razão
Capitão. Vamos continuar seguindo os rastros dele.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 7.1pt;">
<span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt;">Um som de folhas
mexidas e galhos quebrados surgiu de algum lugar a frente da trilha deixada por
Ramirez. O que poderia ser aquilo? Bom. O Capitão e todos os outros estavam
ansiosos por descobrir, pois logo correram em direção ao barulho na esperança
de que aquilo fosse Ramirez.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 7.1pt;">
<span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt;"><br /></span></div>
<div style="margin-bottom: 0.0001pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: center; text-indent: 7.1pt;">
</div>
<div style="text-align: -webkit-auto; text-indent: 0px;">
<div style="text-align: center;">
<a href="http://subdome.blogspot.com.br/2012/06/o-apocalipse-zumbi-post-25.html" style="font-family: Arial, sans-serif; text-indent: 18px;">Continue lendo...</a><span style="text-indent: 7.1pt;"> </span></div>
</div>
<div style="text-align: -webkit-auto; text-indent: 0px;">
<div style="text-align: center;">
<a href="http://subdome.blogspot.com.br/2012/05/o-apocalipse-zumbi-post23.html" style="font-family: Arial, sans-serif; text-indent: 18px;">Leia o post anterior</a> </div>
</div>
<br />Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/04692307825811316756noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-577947615504341959.post-39851885770613193452012-05-25T12:00:00.000-03:002015-07-27T20:40:49.309-03:00O Apocalipse Zumbi (post 23)<br />
<div align="center" style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: center;">
<b><span style="color: #17365d; font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 16pt;"><u>Capitulo
6 - Um Louco e seu Martelo</u><o:p></o:p></span></b></div>
<div align="center" style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: center;">
<b><span style="color: #17365d; font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 16pt;"><i>Parte 3</i></span></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-pXjD-gi_Hys/T6yNdwTDPXI/AAAAAAAAAVM/5A7xfKXBx8Q/s1600/beco-1_2442410.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="http://2.bp.blogspot.com/-pXjD-gi_Hys/T6yNdwTDPXI/AAAAAAAAAVM/5A7xfKXBx8Q/s320/beco-1_2442410.jpg" width="213" /></a></div>
<div align="center" style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: center;">
<b><span style="color: #17365d; font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 16pt;">Capitão
Costa</span></b><span style="color: #17365d; font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 16pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div align="center" style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: center;">
<b><span style="color: #17365d; font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 16pt;">Na
cidade de Nova Aliança</span></b><span style="color: #17365d; font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 16pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 7.1pt;">
<span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt;">Tenente Oliveira
abria caminho seguido por James e o Capitão que não perdia James de vista nem
por um segundo. Ele pode deixado o machado a James devido às circunstâncias,
mas aquilo não deixava de ser algo extremamente arriscado. Não sabia nada sobre
James além da história que contou sobre sua vinda ao hospital e o pouco que
Oliveira havia lhe dito ter presenciado enquanto James lutava por sua vida
contra aqueles três zumbis mortos na recepção do hospital.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 7.1pt;">
<span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt;">- Olha garoto. Eu
posso ter deixado esse machado contigo por enquanto. Isso não significa que sua
barra tá limpa você ainda tem muito que se explicar quando chegarmos a
delegacia. Mas por enquanto, apenas não faça nenhuma besteira.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 7.1pt;">
<span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt;">- Pode parecer
loucura, capitão, mas o senhor poderia deixar uma arma comigo. Eu sei atirar
muito bem e seria muito mais útil com uma arma de verdade do que com esse
machado.</span></div>
<a name='more'></a><o:p></o:p><br />
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 7.1pt;">
<span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt;">- Tem sorte de
poder ficar com o machado. Devido às circunstâncias, que ainda desconheço a
total gravidade do perigo, por enquanto você será mais útil com este seu
machado do que desarmado. <o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 7.1pt;">
<span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt;">- Silêncio! O
estrondo veio daqui. Temos que tomar cuidado.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 7.1pt;">
<span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt;">Tenente Oliveira
tinha razão. Aquela não era uma boa hora pra ficar discutindo sobre quem
poderia usar armas ou não. Eles já estavam no fim da parede lateral do hospital
e depois daquela quina já estavam os fundos do hospital. Era apenas um corredor
que separava a parede traseira do hospital do enorme muro incrivelmente
protegido. O muro além de alto tinha em seu topo uma grade eletrificada de
arame farpado para impedir que qualquer um que estivesse no hospital entrasse
na Reserva Florestal Amazônia, ou o inverso.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 7.1pt;">
<span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt;">Lá estava algo
estranho, no meio do corredor haviam estilhaços de pedra vindos tanto da parede
de tijolos do hospital quanto do muro concreto maciço.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 7.1pt;">
<span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt;">- Eh. Sem duvida
isso foi causado pela pistola de impacto que deixei com Ramirez. Mas por que
ele usaria pra destruir essas paredes?<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 7.1pt;">
<span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt;">- Parece que ele
estava fugindo de alguma coisa. Capitão olhe essas marcas de sangue no chão.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 7.1pt;">
<span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt;">Havia pequenas
gotas de sangue espalhado ao longo do caminho vindo de dentro do hospital até
seguir pela floresta.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 7.1pt;">
<span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt;">- Ele está ferido.
Não nos resta outra coisa a fazer a não ser seguir pela flores...<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 7.1pt;">
<span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt;">- Parados ou eu
atiro. - Aquela voz que ecoou por todo o corredor até chegar aos ouvidos do
Capitão assim interrompendo sua fala os pegou todos despreparados. Não havia
mais ninguém vivo naquele hospital. Quem mais poderia ser?<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 7.1pt;">
<span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt;">O Capitão logo
reconheceu aquela voz e se virou e o viu.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 7.1pt;">
<span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt;">- Você!<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 7.1pt;">
<span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt;">- Isso mesmo
capitão. Agora coloque essa arma no chão antes que alguém se machuque.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 7.1pt;">
<span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt;">- Mas o que você tá
fazendo?<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 7.1pt;">
<span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt;">- Tenente. Faça o
que ele diz.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 7.1pt;">
<span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt;">Assim que todos
colocaram suas armas no chão, mesmo James deixou seu machado. O homem que lhes
apontava uma arma começou a gargalhar e abaixou sua arma.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 7.1pt;">
<span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt;">- Capitão, você
tinha que ver sua cara de assustado.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 7.1pt;">
<span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt;">- Jonathan seu
filho da puta. Como foi que você tirou as algemas e saiu do carro?<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 7.1pt;">
<span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt;">- Você já devia
saber que a muito tempo que simples algemas não eram o suficientes pra me
segurar. Mas eu tava segurando minha onda até ouvir o barulho do tiro. Foi
aquele seu novo garoto não foi? O grandão. E que é esse seu novo amigo. Bela
jaqueta.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt;">- Ele está na floresta, provavelmente
ferido e nos vamos resgata-lo. Agora deixa de palhaçada e vem logo antes que eu
esqueça nosso acordo e eu enfie uma bala na sua cabeça. Eu te explico o que
sabemos no caminho.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt;">Todos os quatro entraram na reserva
florestal. Embora o dia estivesse seco, claro e sem nenhuma nuvem no céu,
dentro da floresta estava leve brisa de ar que se acabava logo nos primeiros
passos adentro de uma escuridão e umidade que tornavam proibida a entrada
àquela floresta devido aos perigos que adormeciam naquele lugar por séculos.
Uma vez ou outra um grupo de adolescentes decidia se aventurar por aquele
lugar. Mas muitos desapareciam para nunca serem encontrados. Então se não
bastasse terrem que procurar Ramirez que provavelmente estava fugindo de outros
zumbis que o perseguiam desde o hospital, eles também teriam que lidar com
coisas que viviam naquela floresta antes mesmo de existirem civilizações
naquele lugar.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt;">Enquanto Tenente Oliveira repassava os
fatos que ocorreram enquanto Jony estivera preso no banco de trás do carro,
algo se aproximava. Eles estavam atentos demais à história para perceber o que
estava se aproximando até que aquilo veio atacar James.<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt;"><br /></span>
<div style="text-align: center;">
</div>
<div>
<div style="text-align: center;">
<a href="http://subdome.blogspot.com.br/2012/06/o-apocalipse-zumbi-post-24.html" style="font-family: Arial, sans-serif; text-indent: 18px;">Continue lendo...</a><span style="text-indent: 7.1pt;"> </span></div>
</div>
<div>
<div style="text-align: center;">
<a href="http://subdome.blogspot.com.br/2012/05/o-apocalipse-zumbi-post22.html" style="font-family: Arial, sans-serif; text-indent: 18px;">Leia o post anterior</a> </div>
</div>
</div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/04692307825811316756noreply@blogger.com0Nova Iguaçu - RJ,Brasil-22.7597631 -43.4515542-22.994039100000002 -43.7674112 -22.5254871 -43.135697199999996tag:blogger.com,1999:blog-577947615504341959.post-49982472379026779832012-05-18T12:00:00.000-03:002015-07-27T20:40:49.336-03:00O Apocalipse Zumbi (post 22)<br />
<div align="center" style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: center; text-indent: 7.1pt;">
<b><span style="color: #17365d; font-family: Calibri, sans-serif;"><u><span style="font-size: xx-small;"><br /></span></u></span></b></div>
<div align="center" style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: center; text-indent: 7.1pt;">
<b><span style="color: #17365d; font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 16pt;"><u>Capitulo 6</u><o:p></o:p></span></b></div>
<div align="center" style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: center; text-indent: 7.1pt;">
<b><span style="color: #17365d; font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 16pt;"><i>2ª Parte</i><o:p></o:p></span></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-pXjD-gi_Hys/T6yNdwTDPXI/AAAAAAAAAVM/5A7xfKXBx8Q/s1600/beco-1_2442410.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="http://2.bp.blogspot.com/-pXjD-gi_Hys/T6yNdwTDPXI/AAAAAAAAAVM/5A7xfKXBx8Q/s320/beco-1_2442410.jpg" width="213" /></a></div>
<div align="center" style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: center; text-indent: 7.1pt;">
<b><span style="color: #17365d; font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 16pt;">Capitão Costa</span></b><span style="color: #17365d; font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 16pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div align="center" style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: center; text-indent: 7.1pt;">
<b><span style="color: #17365d; font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 16pt;">Na cidade de Nova Aliança</span></b><span style="color: #17365d; font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 16pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 7.1pt;">
<span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt;">O Silêncio tomava
conta do lugar enquanto Tenente Oliveira estava de pé com sua arma apontada na
direção de um homem parado e completamente ensanguentado. Mas aquilo não surpreendeu
o capitão tanto quanto os corpos no chão e ainda mais ensanguentados que o
próprio homem que parecia ser o responsável por todas aquelas mortes.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 7.1pt;">
<span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt;">O capitão já estava
com sua pistola mirando o sujeito.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 7.1pt;">
<span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt;">- Quem é você?<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 7.1pt;">
<span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt;">- Espere capitão,
ele estava se defendendo de todos esses aqui que queriam mata-lo. Eu vi tudo. E
eu mesmo quem atirei contra aquele caído logo atrás dele.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 7.1pt;">
<span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt;">- E por que diabos
todos esses queriam matar este homem?<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 7.1pt;">
<span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt;">- Eu não sei, mas
havia algo de errado com eles. Não tinham um pingo de sanidade.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 7.1pt;">
<span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt;">- E você. Coloque
esse machado no chão e mantenha as mãos na cabeça.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 7.1pt;">
<span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt;">Aquele homem estava
completamente assustado e ofegante. Capitão o colocou sentado numa cadeira
enquanto o tenente o mantinha na mira de seu fuzil.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 7.1pt;">
<span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt;">- Quem é você? E o
que veio fazer aqui?<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 7.1pt;">
<span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt;">- Meu nome é James.
Eu e meu amigo Thomas sofremos um acidente de carro próximo ao hospital. Nada
muito sério, mas Thomas parecia ter fraturado um de seus dedos da mão, então
viemos logo ao hospital pra tratar isso antes de chegarmos à casa da minha
sogra. Mas quando chegamos aqui não encontramos ninguém. Então procuramos por
alguém que pudesse nos ajudar por um tempo até que essas coisas surgiram do
nada e aos montes. Esses, zumbis, pegaram Thomas e o dilaceraram tão rápido e
comeram suas entranhas. - Lembrar-se daquilo fez com que James finalmente
tomasse conta de que seu amigo havia sido assassinado diante de seus olhos e
não houve nada que pudesse fazer para salva-lo. Seus olhos brilhavam repletos
de lagrimas. - Eles vieram atrás de mim, mas eu consegui me esconder por um
tempo e encontrei este machado que usei pra me defender.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 7.1pt;">
<span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt;">- Eu sinto muito
pela perda do seu amigo. Que descanse em paz. Pois se o que você me disse for
verdade, deve haver mais desses zumbis por aqui e temos que conter todos antes
que mais pessoas sejam feridas. Teremos um longo dia. - o Capitão pegou o
machado e entregou nas mãos de James. - Se você matou todos esses aqui sem
ajuda então é melhor que esteja conosco. Tenente, vamos encontrar Ramirez o
mais rápido possível.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 7.1pt;">
<span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt;">Parecia que Ramirez
o ouvira, pois assim que o capitão completou sua frase, todos ouviram um
tremendo estrondo acompanhado por um som de pequenos estilhaços de concreto
caindo pelo chão. Aquele sem duvida era o som de um estrago causado por uma
pistola de impacto.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 7.1pt;">
<span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt;"><br /></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 7.1pt;">
</div>
<div style="text-align: center; text-indent: 0px;">
<strike><a href="http://subdome.blogspot.com.br/2012/05/o-apocalipse-zumbi-post-23.html" style="font-family: Arial, sans-serif; text-indent: 18px;">Continue lendo...</a><span style="text-indent: 7.1pt;"> </span></strike></div>
<div style="text-align: center; text-indent: 0px;">
<a href="http://subdome.blogspot.com.br/2012/05/o-apocalipse-zumbi-post21.html" style="font-family: Arial, sans-serif; text-indent: 18px;">Leia o post anterior</a> </div>
<br />
<br />Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/04692307825811316756noreply@blogger.com0Nova Iguaçu - RJ, Brasil-22.7597631 -43.4515542-22.994039100000002 -43.7674112 -22.5254871 -43.135697199999996tag:blogger.com,1999:blog-577947615504341959.post-11735676213587104302012-05-11T12:00:00.000-03:002015-07-27T20:40:49.255-03:00O Apocalipse Zumbi (post 21)<br />
<div align="center" style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: center; text-indent: 7.1pt;">
<b><span style="color: #17365d; font-family: Calibri, sans-serif;"><u><span style="font-size: x-small;"><br /></span></u></span></b></div>
<div align="center" style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: center; text-indent: 7.1pt;">
<b><span style="color: #17365d; font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 16pt;"><u>Capitulo 6</u><o:p></o:p></span></b></div>
<div align="center" style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: center; text-indent: 7.1pt;">
<b><span style="color: #17365d; font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 16pt;"><i>1ª Parte</i><o:p></o:p></span></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-pXjD-gi_Hys/T6yNdwTDPXI/AAAAAAAAAVM/5A7xfKXBx8Q/s1600/beco-1_2442410.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="http://2.bp.blogspot.com/-pXjD-gi_Hys/T6yNdwTDPXI/AAAAAAAAAVM/5A7xfKXBx8Q/s320/beco-1_2442410.jpg" width="213" /></a></div>
<div align="center" style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: center; text-indent: 7.1pt;">
<b><span style="color: #17365d; font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 16pt;">Capitão Costa</span></b><span style="color: #17365d; font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 16pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div align="center" style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: center; text-indent: 7.1pt;">
<b><span style="color: #17365d; font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 16pt;">Na cidade de Nova Aliança</span></b><span style="color: #17365d; font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 16pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 7.1pt;">
<span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt;">Um céu sem nuvens
trazendo consigo uma tarde quente e úmida enquanto o sol pairava sobre suas
cabeças fazendo o suor cair sobre seus rostos. E o Capitão Júlio Costa interrogava
Jonathan Vieira, muito conhecido pelas ruas de Nova Aliança como Jony.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 7.1pt;">
<span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt;">- Olha Jony, por
que não fazemos isso da maneira mais fácil? Você me diz onde estão às drogas e
eu te deixo voltar pra aquela sua barraca de filmes piratas.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 7.1pt;">
<span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt;">- Eu já te disse
tudo que eu sei. Um tal de Maninho. Dizem por aí que é ele quem faz o
transporte na cidade. Isso é tudo que eu sei.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 7.1pt;">
<span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt;">- Eu pensei que nós
tivéssemos feito um acordo. Mas você não me deixa outra escolha. Tá vendo esse
grandão aqui do meu lado? Esse aqui é o Cabo Ramirez. Acabou de chegar à
cidade. Doidinho pra meter porrada em vagabundo.</span></div>
<a name='more'></a><o:p></o:p><br />
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 7.1pt;">
<span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt;">Aquilo trouxe uma
onda de felicidade ao rosto de Ramirez, um brutamonte de um metro e noventa.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 7.1pt;">
<span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt;">- Que isso Capitão.
Não vamos exagerar. - Ramirez se aproximou fazendo com que Jonathan Vieira se
encolhe na velha parede vermelha de pequenos tijolos, típicos em toda parte na
cidade. - Meu Deus, tira esse brutamonte daqui. Esse cara é tão grande que
parece que tomava mamadeira de carne de rinoceronte quando bebê.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 7.1pt;">
<span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt;">- Se você cooperar
comigo.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 7.1pt;">
<span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt;">- Eu já disse tudo
que sei.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 7.1pt;">
<span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt;">- Então vou deixar
você e Ramirez se conhecerem melhor.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 7.1pt;">
<span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt;">Ramirez não pensou
nem duas vezes a começar sua festa enquanto espancava Jonathan. Mas ele parecia
ser um cara de sorte que foi salvo de uma tremenda surra quando o Tenente
Oliveira chegou com seu fuzil nas costas e um aviso para o Capitão.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 7.1pt;">
<span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt;">- Capitão!
Recebemos um chamado urgente do Hospital MaxLotus.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 7.1pt;">
<span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt;">- Muito bem. Cabo. Algeme
nosso convidado e leve até o camburão que depois nós terminamos nossa conversa.
Parece que temos coisas mais importantes para tratar agora.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 7.1pt;">
<span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt;">Ramirez o obedeceu
com certa tristeza, pois apenas havia começado a se divertir enquanto espancava
Jonathan.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 7.1pt;">
<span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt;">O carro do Capitão
era um carro de luxo que apenas alguns policiais tinham. Lindo para um parro da
policia e ao mesmo tempo o mais resistente e veloz que qualquer civil poderia
comprar. Os carros da policia alcançavam velocidades superiores a dos carros
comuns o que fez a viagem até o Hospital que se localizava aos redores da
cidade próximo a Reserva Amazônia, a maior reserva florestal com cerca de 6
milhões de quilômetros quadrados.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 7.1pt;">
<span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt;">Logo chegaram ao
hospital que normalmente era uma confusão de sirenes e enfermeiros barulhos e
enormes filas de espera pra atendimento, e logo Tenente Oliveira notou o estranho
ar úmido e silencioso e fedorento que se passava pelo hospital.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 7.1pt;">
<span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt;">- Parece que a
coisa aqui foi séria. E que cheiro de podre é esse?<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 7.1pt;">
<span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt;">Todos já estavam
fora do carro exceto por Jonathan que estava algemado no bando de traz do
carro.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 7.1pt;">
<span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt;">- Tenente. Dê uma
olhada na entrada da emergência.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 7.1pt;">
<span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt;">Ele logo o obedeceu
e se foi. Depois o Capitão foi até a mala do carro e pegou uma das poderosas
pistolas de impacto que a policia usava apenas em casos isolados e jogou para
Ramirez.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 7.1pt;">
<span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt;">- Cabo. De uma
olhada no perímetro.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 7.1pt;">
<span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt;">E logo não se podia
mais ver Ramirez desaparecendo por traz do hospital. O Capitão voltou até o
carro e abriu a porta do banco onde estava Jonathan.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 7.1pt;">
<span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt;">- Capitão, você
devia ficar de olho nesse rapaz. Entregar uma arma daquelas nas mãos dele e
deixa-lo sair por aí sozinho. Isso vai dar merda.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 7.1pt;">
<span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt;">Aquilo pareceu
divertir o Capitão ao perceber que Jonathan tinha razão.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 7.1pt;">
<span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt;">- Jonathan. Por
anos venho limpando as ruas dessa cidade. E nós fizemos um acordo, lembra. Eu
te dei passe livre em troca de informações.
Então me diz logo o que sabe sobre esse ultimo carregamento de drogas
que chegou à cidade.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 7.1pt;">
<span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt;">- Olha só, Capitão.
Tudo que eu sei é que tem esse cara, o Maninho e ele chegou à cidade poucos
dias pra tomar conta de todos os carregamentos de drogas que passarem por aqui.
Sabe. Desde que você chegou à cidade eles estão perdendo muito dinheiro com
toda a droga que você tem apreendido. E Maninho contratou dois irmãos, eu não
descobri o nome deles, mas o que sei é que são assassinos profissionais e virão
te procurar.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 7.1pt;">
<span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt;">Aquela noticia
espantou o Capitão de forma que não pode dizer nada por um tempo. Ele mergulhou
em seus pensamentos até que o disparar de um tiro o acordou.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 7.1pt;">
<span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt;">- Merda! Fique aí.
- ele trancou Jonathan no carro, pegou sua pistola e correu para a entrada da emergência
do hospital de onde havia vindo o som do tiro.<o:p></o:p></span><br />
<br />
<div style="text-align: center; text-indent: 0px;">
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<div style="text-align: center; text-indent: 0px;">
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