segunda-feira, 10 de outubro de 2011

O Apocalipse Zumbi - Post 10

Capitulo 2 - 5ª Parte

Mário correu até o lado de fora carregando sua Shotgun e examinou o lugar, mas nenhum movimento. Ele olhou para cima e viu que os cabos de energia se concentravam em algum lugar que ficava do outro lado além do escritório. De repente surge novamente mais um barulho, que agora ele pode identificar melhor, era um som parecido com um raio porem numa escala bem menor.
Chegando até o lugar de onde o barulho veio ele pode notar uma espécie de rede de enormes componentes elétricos interligados, parecia mais o esqueleto de vigas de uma construção, um estranho zumbido o dizia que tudo aquilo estava conduzindo uma enorme quantidade de energia e para seu próprio bem ele melhor que permanecesse afastado de lá.
Ele olhou para baixo bem no fundo próximo a parede que separava a subestação da rua e viu duas pessoas caídas no chão com os corpos todos queimados. Provavelmente elas tocaram em alguma parte da estrutura e sofreram uma descarga elétrica grande o suficiente para torra-las vivas, se é que aquelas eram pessoas normais, mas algo o dizia que as duas eram como aquela que ele havia encontrado mais cedo.
— Bom, se tinha alguma coisa viva aqui eu acho que essa corrente elétrica aqui já se tratou de matar. — Disse Mário ao se virar e seguir a caminho à sala do escritório onde ele havia deixado o homem que estava gravemente ferido.
Ao chegar à sala de controle no escritório ele viu o homem ainda caído no chão com a mão aberta e a arma que ele havia deixado estava jogada ao seu lado.
— Ei, eu acabei de olhar o lugar e seja lá quem tenha feito isso contigo já está morto. Agora vem comigo que vou te levar ao hospital pra cuidar desse ferimento. — Assim que Mário terminou de falar, Jorge, que permanecia imóvel o tempo todo, levantou a cabeça lentamente e fixou o olhar em Mário. Mas dessa vez havia algo errado, algo estava diferente nele, como se não houvesse mais vida em seu olhar. Sua pele estava bem mais pálida do que antes, o sangue próximo ao seu ferimento agora estava seco e sua boca estava se movimentando, mas não saiam sons, sequer palavras.
Jorge se levantou lentamente deixando a arma de lado, como se nem ao menos soubesse de sua existência e com os olhos fixados em Mário como se fosse um leão analisando sua presa antes de mata-la. E lentamente foi andando na direção de Mário, com sua mão esquerda em cima de seu ferimento.
— Parado aí! O que você tá fazendo? — Perguntou Mário assustado com os estranhos movimentos de Jorge enquanto apontava sua arma em seu peito. — Não me faça fazer isso. Fique parado. — Jorge continuou andando como se não estivesse entendendo o que Mário dizia.
Mário não se conteve e disparou um tiro no peito de Jorge, o que o fez dar alguns passos para traz, mas continuou de pé e colocou sua mão direita sobre os ferimentos causados pelo tiro e ficou olhando por algum tempo. Mas logo ele tornou a olhar para Mário e tornou a andar lentamente em sua direção.
— Você se tornou um deles. — Disse Mário um momento antes de disparar três tiros na direção da cabeça de Jorge. Os dois primeiros atingiram e o derrubaram e já o terceiro foi direto num dos equipamentos que estava atrás de Jorge o que resultou num enorme estrondo e uma série de pequenas explosões em série destruiu maior parte dos equipamentos fazendo com que toda a luz do lugar se apagasse. — Merda!
Mário correu para o lado de fora perto de sua pick-up e viu que tudo a sua volta estava apagado. Ele entrou no carro disse. — Que merda é essa que o Cláudio foi fazer. — ligou os motores — Não importa! Quando chegar a casa dele ele vai me explicar tudo quer ele queira ou não.

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