terça-feira, 13 de setembro de 2011

O Apocalipse Zumbi - Post 7

Capitulo 2 - 2ª Parte

Parado na porta do terreno do velho Mário estava um homem alto com pele clara, olhos verdes e cabelo curto e preto vestido num terno cinza, e segurando uma maleta preta na sua mão esquerda.
— É assim que você recebe um velho amigo? — disse o homem.
— E o que trás o tão importante e presidente da MaxLotus aqui na minha humilde casa? — Mário respondeu num tom de ironia.
— O que acha de tomarmos um café?
— Eu to com uma estranha impressão de que eu não vou gostar do que vou ouvir, mas que seja. — disse Mário já se virando em direção a sua casa e seguindo — Entre e feche a porta!
Os dois foram para dentro da casa e nada disseram um ao outro desde então. Mesmo enquanto Mário preparava o café e servia. Apenas quando ele terminou e se sentou na poltrona que ficava quase de frente para poltrona onde estava sentado seu misterioso visitante.
— Mário, eu não sei se você ficou sabendo sobre as minhas pesquisas sobre células tronco, mas estou com um problema e acredito que você seja capaz de me ajudar a resolver.
— Droga Cláudio, nós não nos vemos desde que aquele projeto foi cancelado, e você aparece aqui na minha casa pedindo ajuda depois do que aconteceu naquele lugar.
— Eu esperava que você não guardasse rancor depois desses 20 anos. — fez uma pausa — Desde que cancelamos o Projeto N, eu iniciei uma pesquisa sobre células tronco. E nos últimos dias vim fazendo apresentações sobre os resultados que foram ao publico ontem. Mas o problema é que antes disso muita coisa aconteceu. Tivemos alguns problemas durante o processo, alguns resultados foram bastante negativos. Eu não quero que você julgue isso, mas fizemos testes com seres humanos já há 10 anos e nem todos responderam muito bem aos testes. Tivemos casos de morte, demência, agressividade e alguns outros mais específicos. Todos eles estiveram num setor secreto do laboratório para que pudéssemos reverter esses resultados negativos e traze-los de volta.
— E onde você planeja chegar com isso? — Mário logo cortou a fala de Claudio.
— Um repórter descobriu sobre o Setor 7 e de alguma forma que ainda não descobrimos ele causou um caos e lá e libertou todos os prisioneiro. Digo pacientes. Tudo foi encoberto pra evitar que atrapalhasse na apresentação dos resultados.
— E você quer que eu mate todos aqueles que fugiram.
— Você era o melhor de todos os nossos agentes. Por isso só posso confiar essa missão a você meu velho amigo. Sei que posso estar te pedindo demais, mas existem evidencias de que esses experimentos que foram soltos possam se tornar um perigo mundial então eles devem ser destruídos o quanto antes.
— Olha! Eu não sei se você percebeu mas o tempo já me alcançou e não sei se posso fazer mais isso. Eu já e aposentei. — respondei Mário dando um longo suspiro.
— Eu vou fazer o seguinte então. Vou deixar esses documentos aqui e no meio da tarde você me da uma resposta definitiva. Sei que não vai me desapontar. Aqui está meu telefone. — Claudio estendeu sua mão entregando um cartão para o velho Mário. Ele pegou e colocou em cima da mesa e disse:
— Venha! Vou te levar até a porta. — ao terminar de falar Mário se levantou logo seguido de Claudio e os dois foram para a saída sem dizer mais nada um ao outro.
Ao chegar à do lado de fora do terreno bem em frente à porta Claudio se virou para o velho Mário e disse:
— Pense bem! O destino do mundo está em suas mãos, ou melhor, nas suas armas. — ao terminas de falar, Carlos foi em direção ao seu carro que estava parado do outro lado da rua e sumiu no horizonte.
Mário tornou a voltar para dentro de sua casa, pegou uma xícara de café, sentou-se na poltrona, ligou sua televisão e continuou a assistir o filme de guerra que agora estava quase no final. Cerca de 20 minutos depois os créditos já estavam passando e o velho Mário tinha caído no sono.
Horas depois ele acordou ele ficou para os lados se deparando com o cartão branco que estava em cima da mesa e o pegou.
O Cartão era branco e nele estava escrito o nome da empresa de Claudio, o Laboratório MaxLotus e no lado oposto continha seu telefone e nome "Claudio Maximiliano". Aquilo o fez lembrar-se da conversa que teve com Claudio mais cedo e olhou para o relógio eram quase 4 horas da tarde. Mário se assustou ao perceber quanto tempo havia passado desde que havia dormido e resolveu ligar para o telefone que estava no cartão.
Ao telefonar, uma voz do outro lado da linha dizia: "O telefone chamado encontra-se desligado ou fora da área de cobertura." Ele tornou a ligar novamente, mas nenhum resultado.
— Merda! — ele disse enquanto deixava o telefone em cima da mesa e saia para seu terreno.
Ele ficou um tempo olhando para o céu que ainda estava claro com apenas algumas nuvens espalhadas. Olhou para o canto direito do terreno e viu sua pick-up branca estacionada e teve uma grande vontade de dar uma volta de carro.
Tornou a voltar para dentro de sua casa para pegar as chaves da pick-up que estavam num chaveiro perto da maleta que Claudio havia deixado com os nomes daqueles que devia matar. O que despertou sua curiosidade e o fez abrir e pegar a primeira pasta que continha o nome Paulo Oliveira na capa e uma foto dele que podia ser vista logo que a pasta fosse aberta. Ela um homem magro com pele clara e cabelos ruivos pouco compridos e aparentava ter 20 anos.
Depois de um tempo olhando a ficha ele guardou todas na maleta pegou as chaves com sua mão direita e maleta com a esquerda e saiu em direção a sua pick-up. Ao chegar do lado dela ele abriu a porta do motorista e jogou a maleta no banco do carona e se acomodou no banco do motorista. Ligou a pick-up que demorou alguns segundos para dar partida, pois era velha e havia algum tempo em que ele nem mesmo saída de casa, muito menos saía com sua pick-up.
Pegou o controle do porteiro eletrônico e abriu o portão de garagem que também com dificuldade devido as partes oxidadas do portão que a muito tempo não era aberto. Saiu do terreno e tornou a andar por aí com sua pick-up sem rumo. Após alguns minutos andando ele se deparou com uma estranha situação. Era um homem de cabelos ruivos que estava abaixado e aparentemente comendo alguma coisa. Olhando melhor ele percebeu que na frente do homem ruivo havia um corpo e muito sangue.
O barulho da pick-up chamou a atenção do homem ruivo que estava abaixado e o fez olhar para o velho Mário que se surpreendeu ao perceber que aquele era Paulo Oliveira, o homem que estava nas fichas que Claudio havia lhe entregue. Porem o mais estranho foi o que aconteceu depois. Paulo, ao perceber Mário se movendo dentro da pick-up, se levantou e correu numa incrível velocidade na direção dele e pulou sobre o capô do carro e começou a socar o carro e gritar enfurecidamente como se fosse um predador em busca de sua presa. Aquilo fez o vidro rachar, e Mário pegou uma pistola que sempre guardava no porta-luvas da sua pick-up e disparou uma bala no coração de Paulo.
Aquilo o paralisou por um tempo, tempo suficiente para que Mário saísse do carro e parasse na frente de Paulo, que logo se levantava como se estivesse se recuperando rapidamente e reunindo forças para atacar novamente. Ao perceber aquilo, Mário tornou a disparar outro tiro agora no meio da cabeça de Paulo que caiu para trás após o disparo e não se movia mais. Ele estava morto.

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