Capitulo
2 - Distúrbios na Cidade
1ª Parte
Era manhã do dia 14 de Agosto
e tudo parecia calmo enquanto o pequeno Tomais, com seus 10 anos, estava no
alto de uma mangueira de pé na beira de um galho enquanto se segurava com sua
mão esquerda e com a direita se esticava para pegar uma manga que parecia
suculenta. Até que num enorme estrondo ela explode bem na sua frente tornando
seu rosto coberto de pedaços de manga.
— Desce já
daí moleque. — Era o grito do velho Mário apontando uma velha
espingarda na direção do garoto.
Tomais pulou da árvore
para o grande mudo da casa do velho Mário, que tinha uns 2 metros de altura, e
gritou para seu amigo que esperava do lado de fora do terreno para que corressem
que o obedeceu, os dois fugiram do lugar como se corressem pela sua vida.
— E na próxima vez eu
acerto na sua mão. — Mário tornou a reclamar, mas logo se acalmara e
andava na direção de sua casa.
O terreno do velho Mário
era enorme e repleto de plantações e árvores diferentes. Crianças de toda a
cidade pulavam os muros de seu terreno na tentativa de roubar frutas de suas
árvores, mas todas o temiam junto com sua famosa espingarda. Corria boatos
entre as crianças que ele matava quem invadisse sua casa e usava o corpo da
vitima de adubo para suas plantas.
Entrando pela porta de sua
pequena casa toda feita carvalho com uma pequena varanda frontal. Dentro de sua
casa ele ligou sua televisão no noticiário que passava uma noticia
sobre pesquisas com células tronco: “... Depois de anos de pesquisa
finalmente ontem foram apresentados os resultados do Laboratório MaxLotus que
foram incrivelmente animadores com relação as possibilidades que nos trouxeram
e para fala sobre isso está aqui conosco o responsável por toda essa
pesquisa o doutor Maximi..."
— Que chato! —
exclamou o velho Mário mudando para um canal que passava filmes.
Estava passando um filme
de guerra, algo que fazia com que ele se lembrasse dos seus velhos tempos em
que foi General durante a Grande Guerra entre os três continentes que teve seu
fim há mais de 40 anos.
A campainha tocou! Ele se
levantou e foi andando até sair da casa. O céu estava claro como num dia de
verão, porém o vento frio do inverno se fazia presente.
O caminho até o portão de
seu terreno era longo e formado por pedras numa linha quase que perfeitamente
alinhada e reta, e a porta combinando com a casa na parte central do terreno
também era feita de carvalho puro. Ao abrir a porta Mário se surpreende.
— Mas o que? Quanto tempo
que não te vejo! — Mário fala com uma pequena pausa seguida de um curto
suspiro — O que trás você aqui?
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